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Marinha do Brasil confirma criação de escola de drones em 2026

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Divulgação/Marinha do Brasil
Divulgação/Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil anunciou a criação de uma nova unidade de treinamento especializada em drones, batizada de Escola de Drones do CIASC, com início previsto para 2026. A informação foi divulgada durante o 1º Workshop sobre Emprego de Drones e o 1º Campeonato de Drones Militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), realizado nos dias 26 e 27 de novembro no Rio de Janeiro.

De acordo com as autoridades presentes, o evento inaugural — com painéis, debates e demonstrações de diversos modelos de drones — serviu de base para estruturar o currículo da nova escola. A proposta é que, inicialmente, a formação seja restrita aos militares da Marinha, com possibilidade de, a médio prazo, abrir vagas para integrantes de outras Forças.

O treinamento será voltado aos drones das categorias “0” e “1” — isto é, aeronaves remotamente pilotadas que não exigem licença de piloto profissional. Essa escolha busca ampliar a participação e tornar o programa acessível, valorizando o uso de drones em tarefas de reconhecimento, apoio logístico, vigilância e operações de pequeno porte.

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Inovação, segurança e flexibilidade operacional

Para o pesquisador responsável pela parte doutrinária do CFN, o evento funcionou como um “laboratório de táticas e técnicas”. A partir da experiência prática durante o workshop e o campeonato — com manobras, simulações de missões e uso de diferentes plataformas — foram identificadas “lições aprendidas” que serão incorporadas ao plano de ensino e aos manuais operacionais da escola.

Além disso, a Marinha reforça que os drones não são apenas instrumentos militares, mas tecnologias com potencial civil e dual. Isso amplia o espectro de uso para missões de resgate, vigilância ambiental e apoio a populações em desastres naturais. A adoção de drones nesse escopo pode representar um ganho estratégico para a Defesa e para a segurança nacional, combinando versatilidade e baixo custo.

O anúncio da futura escola e o engajamento demonstrado no workshop marcam um novo capítulo no uso de tecnologia aérea não tripulada pelas Forças Armadas brasileiras. Com isso, a Marinha busca consolidar competências internas, reduzir dependência externa e preparar seus quadros para os desafios contemporâneos da guerra digital e da defesa tecnológica.

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Fonte: Defesa Aérea & Naval