Grande Panda elétrico é aposta da Fiat contra o Dolphin Mini
Por Paulo Amaral |

Confirmado para o Brasil em 2026, o Fiat Panda ganhou uma nova versão na Europa. Batizado como “Panda Pop”, o compacto 100% elétrico tem uma missão bem definida: brecar o crescimento do BYD Dolphin Mini (vendido como BYD Surf).
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Para isso, a marca italiana do Grupo Stellantis apostou no básico. O Fiat Panda Pop chegou ao Reino Unido com rodas de aço de 16 polegadas e bancos de tecido, além de detalhes bem mais simples no acabamento do que o oferecido nas versões mais caras.
A redução no pacote, porém, não se aplicou ao motor, que segue com 112 cv de potência, nem à bateria, que é de 44 kWh. Segundo o ciclo europeu, com essas configurações o carro pode rodar até 312 quilômetros por ciclo, além de chegar à velocidade máxima de 132 km/h.
O principal ganho com essa versão mais simples, claro, está no preço. O Fiat Grande Panda Pop custa, na Europa, pouco mais de 20 mil euros (cerca de R$ 130 mil, na conversão), enquanto o BYD Dolphin Mini (Surf) sai por 30 mil euros, aproximadamente R$ 190 mil.
Fiat Grande Panda no Brasil
O Grande Panda em sua versão mais básica não deverá vir ao Brasil. Para o mercado verde-amarelo, a ideia da Fiat é lançar o carro como substituto do Argo, provavelmente a partir da variante intermediária, que é um pouco mais completa.
As especificações que serão adotadas para o modelo no Brasil, porém, seguem indefinidas. O visual, por sua vez, será bem parecido com o que está à venda na Europa, com faróis em LED pixelados na dianteira e uma identidade visual que remete ao que a marca projeta para o futuro, como mostrou em um conceito no Salão do Automóvel.
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