CNH sem autoescola começa com "boicote" dos Detrans; entenda
Por Paulo Amaral |
A CNH sem autoescola, nome que acabou se popularizando para ilustrar as mudanças no processo de obtenção da 1ª habilitação, já começou a valer em todo o país. Com ela vieram também as polêmicas e as trocas de acusações entre a ANIT (Associação Nacional dos Instrutores Autônomos) e os Detrans.
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Segundo o órgão que cuida da formação de instrutores sem ligação com autoescolas, agora permitidos por lei, os Detrans estariam dificultando o cadastro dos novos profissionais, em uma espécie de “boicote” contra as mudanças implementadas.
Em mensagem enviada para a colunista Paula Gama, do Uol, a ANIT afirmou que “os Detrans estão colocando empecilhos para não deixar o CNH Brasil se desenvolver”. A resposta dos órgãos estaduais, também por nota, é de que não há qualquer boicote, mas “é um modelo novo, que dependerá de preparação, credenciamento e monitoramento”.
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Diversos Detrans espalhados pelo Brasil concordam que a lei em vigor precisa ser respeitada, mas alegam que “não há como aplicar as mudanças de forma instantânea”. Os Cetrans (Conselhos Estaduais de Trânsito) de São Paulo e do Paraná querem um prazo de 180 dias para poderem se adequar às mudanças exigidas pela CNH sem autoescola, mas a iniciativa não foi bem recebida pelo Governo Federal e pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).
Segundo o Governo Federal, não há “período de vacância” na lei e as mudanças precisam ser adotadas de forma imediata. Adrualdo Catão, secretário nacional de trânsito, informou ainda que os Cetrans não possuem competência legal para fornecer tais prazos e, por isso, as mudanças já estão em vigor. A confusão segue, e o cidadão, por enquanto, é o que mais sofre com as informações desencontradas.
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Fonte: Uol