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Chevrolet Bolt | Reinício da produção vai demorar ainda mais

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Chevrolet
Divulgação/Chevrolet

Depois de dar início à “era elétrica” da montadora com a entrega das primeiras unidades da picape Hummer, a General Motors afirmou que vai demorar um pouco mais para retornar a produção do novo Chevrolet Bolt e que isso só deve acontecer em fevereiro de 2022.

Para fazer isso corretamente, no entanto, a marca anunciou que, antes de retomar as vendas do modelo, precisará colocar um ponto final no recall de mais de 69 mil veículos, ocasionado por conta do risco de incêndio nas baterias. Mark Reuss, presidente da GM, justificou a escolha aos investidores dizendo que "se concentrará nas substituições de módulos de bateria".

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O processo de substituição das baterias está custando uma fortuna à General Motors, tanto por conta da troca em si quanto pelo fato de a produção de novos carros estar paralisada. Estima-se que a conta esteja em torno de US$ 2 bilhões, mas boa parte do prejuízo será paga pela LG, responsável pelas baterias.

Recall do Chevrolet Bolt

O recall do Chevrolet Bolt foi necessário para corrigir uma falha na aba do ânodo e no separador, que ocasionou incêndios em algumas unidades do automóvel pelo mundo. Depois, descobriu-se que essa falha era crônica e que seria necessária a troca das baterias de todos os Bolt produzidos, fossem eles da antiga ou da nova geração.

A GM ainda solicita algumas recomendações de segurança se você ainda não teve seu Bolt reparado. Segundo a montadora, além de manter os carros estacionados em lugares abertos, o ideal é usar apenas 60% do estado de carga (SOC) da bateria disponível (entre cerca de 30% e 90% SOC). Isso fará com que a autonomia caia de 400 km para 240 km, mas aumentará a segurança.

Fonte: Future Car