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CEO da Stellantis ameaça fechar marcas do grupo que não derem lucro

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Stellantis
Divulgação/Stellantis

Proprietário de marcas gigantes, como Jeep, Citroën, Peugeot, RAM e Fiat, o Grupo Stellantis é o quarto maior do mundo no segmento automotivo. Para se manter entre os principais, Carlos Tavares, CEO da empresa, deixou claro que o nível de exigência será cada vez maior.

Prestes a começar a operar com uma nova fabricante de carros na região das Américas — a Leapmotor —, inclusive no Brasil, o executivo foi taxativo ao avisar o que espera das marcas que compõem o Grupo Stellantis, independentemente do tamanho ou da representatividade.

Em conversa com a Reuters, Tavares afirmou que “se não fizerem dinheiro” as marcas serão encerradas. O CEO deixou claro que, embora o Grupo Stellantis seja um dos maiores do mundo, “não pode se dar ao luxo” de contar com empresas que não deem lucro no portfólio.

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O sinal de alerta foi ligado após o encerramento do primeiro semestre de 2024. O relatório divulgado aos acionistas revelou que a Stellantis registrou 18% de queda no período nos Estados Unidos e 22% no mercado europeu, mas não individualizou quais marcas entregaram resultados abaixo do esperado.

Quais marcas da Stellantis podem fechar?

Embora não divulgue relatórios solo de cada uma das 14 marcas que pertencem ao Grupo Stellantis, a empresa confirmou que uma das fabricantes de luxo, a Maserati, fechou o período com prejuízo operacional alto, na casa de 82 milhões de euros.

A análise das consultorias de mercado apontou que, além da Maserati, as marcas que estariam ameaçadas de venda ou extinção seriam a Lancia e a DS, que também estariam contribuindo de forma irrisória para o desempenho do Grupo Stellantis em 2024.

Fonte: Reuters