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Caoa quer trazer mais uma rival da BYD ao Brasil ainda em 2025

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Divulgação/Changan
Divulgação/Changan

A Changan, fabricante de carros chinesa que atuou no Brasil entre 2006 e 2016, está de malas prontas para voltar ao país. Dessa vez, a marca tem planos ousados, e virá para desafiar ninguém menos que a BYD, referência no segmento de elétricos e híbridos.

A marca, que em sua primeira passagem pelo país virou meme, e teve até que mudar de nome para tentar sobreviver, dessa vez não venderá minivans e caminhões. Para isso, contará com o apoio de um grupo que costuma alavancar as parceiras com as quais trabalha: o Grupo Caoa.

Segundo apuração do Autoesporte, a Caoa, que parceira comercial na melhor fase da Hyundai no Brasil, em uma época na qual a fabricante sul-coreana não era sequer conhecida por aqui, avalia se associar com a Changan para lançar no país uma das marcas de luxo do grupo: a Avatr.

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Oficialmente, os executivos da Caoa, que hoje são sócios da Chery, não comentam nada a respeito da parceria com a Changan, mas alguns modelos da Avatr já estão em testes no Brasil, ponto que indica o avanço das conversas e a chance de um iminente lançamento no país.

Changan testa SUV com 1.000 km de autonomia

A Changan chegou a testar no Brasil uma picape média “xará” da Hunter, lançada recentemente pela JAC Motors, mas, como a marca chinesa tem parceria comercial com a Stellantis, o modelo, que é uma espécie de “evolução da Fiat Titano”, não será comercializado por aqui.

Quem aparentemente chegou para ficar foi o luxuoso Avatr 11, SUV 100% elétrico de 4,88 metros de comprimento por 1,97 m de largura, com entre-eixos de 2,97 m. Ele tem no acabamento premium e na autonomia monstruosa os chamarizes ideais para colocar a Changan no centro das atenções quando for confirmado no Brasil.

Na China, o SUV coupé é vendido em 5 versões, quatro delas puramente elétricas e uma EREV, que conta com um motor a gasolina atuando como gerador para estender a autonomia. Essa variante é a que mais impressiona, pois entrega um alcance superior a 1.000 km por ciclo, de acordo com a aferição local.

As demais são todas equipadas com tração integral e baterias de até 116,8 kWh, suficientes para dar ao Avatr 11 a possibilidade de rodar cerca de 815 quilômetros por carga, também segundo aferição dos órgãos chineses. E os preços? Por lá, eles giram entre R$ 220 mil e R$ 340 mil, mas, no Brasil, com impostos e taxas, o valor será, no mínimo, o dobro.

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Fonte: Autoesporte

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