BYD registra sedan híbrido com autonomia absurda no Brasil
Por Paulo Amaral |

A BYD não para de trazer novidades ao Brasil e, em 2026, terá uma que certamente irá agradar a quem não curte muito ter que ficar indo a todo momento encher o tanque em postos de combustível.
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A marca chinesa registrou no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) a versão híbrida de um dos carros de maior sucesso da marca por aqui: o Seal, sedan coupé que hoje é vendido exclusivamente como BEV em nosso mercado.
Embora compartilhe do mesmo nome e dos principais traços de design, o BYD Seal 05 DM-i, na verdade, é um carro bem diferente do esportivo elétrico que já chegou a figurar entre os mais vendidos do Brasil. Aliás, inclusive em termos de potência.
Enquanto o Seal que é vendido no Brasil tem aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos, graças aos 531 cv, o sedan híbrido registrado recentemente pela marca cumpre o mesmo desafio em 7,9 segundos. Afinal, o conjunto mecânico é formado por um motor 1.5 aspirado a gasolina de 99 cv e 12,8 kgf/m de torque, aliado ao propulsor elétrico de 161 cv de potência e 21,4 kgf/m de torque.
Autonomia gigante é trunfo do sedan híbrido
Se no quesito potência o BYD Seal híbrido fica devendo para o homônimo elétrico, no que diz respeito à autonomia o novo sedan chinês registrado no Brasil dá um verdadeiro “banho” no modelo BEV.
Segundo os dados do INPI, o Seal híbrido vem equipado com uma bateria Blade de 15,87 kWh. Ela é capaz de fazer o sedan rodar por até 2.000 km sem precisar de recarga, de acordo com o ciclo chinês, menos exigente que o PBEV do Inmetro. Isso dá, em média, um consumo equivalente de 26,3 km/l.
Além da potência e da autonomia, o Sedan 100% elétrico e o híbrido que foi registrado no Brasil recentemente também diferem nas dimensões. O Seal EV apresenta 4,80 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,46 m de altura e 2,92 m de entre-eixos, enquanto a versão DM-i mede 4,78 m x 1,83 m x 1,51 m, além de ter 2,71 metros de distância entre eixos.
E quando o Seal híbrido será lançado pela BYD no Brasil? A resposta oficial para essa pergunta ainda é um mistério, mas o registro no INPI é sempre um bom indicativo de que a chegada do carro por aqui não deve demorar, e que são grandes as chances de ele encorpar o portfólio chinês já em 2026.
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