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Quais os principais cargos e projeções salariais na área de tecnologia em 2022?

Por| Editado por Claudio Yuge | 02 de Dezembro de 2021 às 13h20

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Envato/bialasiewicz
Envato/bialasiewicz

A retomada do mercado com o controle da pandemia, faz as contratações ressurgirem. TI & digital ainda dominam, mas a digitalização traz efeitos, ainda, nos setores de finanças e recursos humanos. Uma pesquisa da consultoria de recrutamento Robert Walters aponta que, nessa retomada de contratações, as empresas devem investir na busca por profissionais de liderança de nível executivo. Entre eles estão CFO, COO e CTO.

Um dos colaboradores mais buscados é o business partner, que, além do conhecimento técnico, sabe conversar com o negócio e entender suas necessidades. Em tecnologia, a demanda por desenvolvedores de software deve continuar alta ao lado de gerentes de TI e tech leads. Já em finanças, os destaques devem ser FP&A manager, gerente e diretor de finanças.

Segundo a consultoria, é provável que haja aumento de salários entre 5% e 10%. Em alguns setores, dependendo do cargo, o acréscimo pode ser de 15% a 20%. Veja algumas médias salariais de profissionais do segmento de TI & digital.

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Cargo4 a 8 anos de experiência8 a 12 anos de experiênciamais de 12 anos de experiência
CIOR$ 40K a R$ 50K
CTOR$ 35K a R$ 42K
IT managerR$ 22K a R$ 30K
Information security managerR$ 20K a R$ 25K
Infrastructure managerR$ 19K a R$ 20K
System managerR$ 12K a R$ 16K
Data engineerR$ 14K a R$ 18K
DeveloperR$ 10K a R$ 12KR$ 8K a R$ 14K
UX/UIR$ 7K a R$ 8KR$ 7K a R$ 9K

Para Richard Townsend, country manager da Robert Walters no Brasil, as empresas devem começar a pensar na estratégia de aquisição e retenção de talentos. “Não será suficiente apenas oferecer um salário bom. É preciso considerar o bem-estar, a vida fora do trabalho e o desenvolvimento de cada funcionário. Essa é uma tendência que veio para ficar em 2022.’’

Trabalho híbrido

Enquanto as empresas adotam modelo de trabalho híbrido, 40% dos 2 mil profissionais entrevistados globalmente dizem que o formato precisa ser melhorado. Já 42% estão dispostos a deixar o local de trabalho se o trabalho remoto for removido completamente.

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De acordo com a Robert Walters, 55% dos trabalhadores sentem que a estrutura atual não vai longe o suficiente para trazer equilíbrio entre a vida doméstica e a profissional. Para os profissionais, o modelo construído às pressas tem levado a jornadas de trabalho mais intensas, com reuniões presenciais e virtuais. Isso resultou em trabalhadores se sentindo sobrecarregados (54%) e exaustos (39%).

A maioria dos profissionais (85%) espera mais flexibilidade como oferta padrão dos empregadores após a pandemia. Além disso, 78% dizem que não aceitarão um novo emprego até que isso seja acordado com o possível empregador.

Entre os jovens, retornar ao local de trabalho é muito importante: 75% dos indivíduos de 18 a 26 anos afirmam que seu local de trabalho é sua principal fonte de significado e conexão social. “Embora a mudança para o trabalho remoto tenha sido quase instantânea, foi por necessidade.”

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Townsend imagina que o retorno ao trabalho será gradual. “Tanto empregadores quanto funcionários devem usar este ano para testar uma variedade de estilos de trabalho: do trabalho híbrido até a possível remoção do “9 às 5” em favor das horas baseadas na carga de cada projeto”, conclui.