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Mulheres fãs de Arquivo X tendem a fazer carreira em ciência e tecnologia

Por| 16 de Abril de 2018 às 16h10

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kategabrielle.com
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O fenômeno que ficou conhecido como "The Scully Effect" (ou "O Efeito Scully", traduzindo livremente), está se provando algo real. A ideia, aqui, é que, por causa da personagem Dana Scully de Arquivo X, muitas mulheres fãs da série tendem a seguir carreira no universo do STEM (sigla que, em inglês, significa "ciência, tecnologia, engenharia e matemática").

Dana Scully se destacou no universo do entretenimento televisivo a partir de 1993, quando a série foi ao ar originalmente, justamente por nadar contra a corrente dos personagens femininos representados na época. A parceira de Fox Mulder era a "pé no chão" da dupla, focando sempre no lado científico da coisa, enquanto ele se atraía pelo paranormal. Inteligente, crítica e racional, Scully incentivou uma geração de mulheres para que elas decidissem seguir carreira em áreas científicas.

Tudo isso está embasado em um estudo conduzido pela 21st Century Fox junto ao Geena Davis Institute. Os dados ali mostram que as fãs de Arquivo X têm 50% mais chance de trabalhar com STEM, sendo que cerca de dois terços das entrevistadas que já trabalham nessas áreas confessaram que tinham Scully como um modelo a ser seguido.

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E, claro, desde 1993, quando Dana Scully começou a inspirar mulheres a seguirem carreiras na ciência e tecnologia, várias outras personagens femininas de impacto surgiram nas telinhas, servindo ao mesmo propósito. Entre elas, destacamos a Dra. Temperance Brennan, de Bones, bem como Amy Farrah Fowler em The Big Bang Theory, além de Darlene Alderson, em Mr. Robot. E, segundo revelou o estudo, a representatividade feminina é algo vital para que o gênero aumente sua presença nas áreas da sigla STEM.

"Personagens e suas histórias na mídia moldam nossas vidas de maneiras profundas. No caso do 'Efeito Scully', isso mostra que quando nós temos papéis não-tradicionais para mulheres na mídia, isso as ajuda a vislumbrar seus caminhos na vida real", destacou Madeline Di Nonno, CEO do Geena Davis Institute. Ela encerra fazendo um apelo aos roteiristas de produções televisivas: "Esperamos que [o estudo] envie uma mensagem a roteiristas para contar a eles essas histórias, porque [a representatividade feminina] realmente tem um impacto positivo em nossa sociedade".

Fonte: Fast Company