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Carreira na tecnologia: quando vale a pena mudar?

Por| 22 de Maio de 2019 às 13h19

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*Por Marcos Tito

Cada vez mais, a área de tecnologia no Brasil tem crescido e chamado a atenção de grandes players do mercado mundial. Aqui, em Santa Catarina, temos um ecossistema que constantemente é apontado pela mídia como o Vale do Silício brasileiro, em referência ao Silicon Valley, na Califórnia, Estados Unidos. São mais de 12,3 mil empresas no estado, mais de 16 mil empreendedores e aproximadamente 47 mil colaboradores, segundo informações do estudo Observatório ACATE — Panorama 2018, promovido pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) em parceria com a Neoway. Só o setor de tecnologia estadual possui um faturamento de R$ 15,5 bilhões, algo em torno de 5,6% da economia catarinense. É por essas e outras que empresas sediadas em outros estados colocaram SC em seu radar. Por exemplo, a Peixe Urbano, que era do Rio de Janeiro e foi vendida para o grupo chinês Baidu, mudou sua sede em 2017 para Florianópolis.

Ou seja, não há nada mais a provar que não só Santa Catarina, mas, especialmente, sua capital, vem despontando e despertando interesse de muita gente. E isso inclui os profissionais especializados em TI, como é o meu caso. Trabalhei por mais de 12 anos em uma grande empresa do segmento, quando morava em Belo Horizonte. Sou natural de Minas Gerais. Mas queria ir além. Estava disposto a mudar, especialmente para uma organização que me desse muito mais que um salário no final do mês. É importante, sem dúvida, mas não preenche quem está de olho no futuro. E é legal quando a gente percebe que a organização não quer prezar apenas pela receita ou lucratividade, mas ter propósito no que faz.

Há oito meses atuo na área de desenvolvimento da unidade de Justiça da Softplan. Aqui temos um sentimento que estamos num lugar de muito respeito e liberdade ao colaborador, com estímulo a fatores como intraempreendedorismo e o sucesso individual. Por conta de motivos como esse, em 2018 a Softplan foi reconhecida como uma das 20 melhores empresas do Brasil para se trabalhar pelo ranking GPTW (Great Place to Work). No time que gerencio, 60% das pessoas vieram de fora da ilha. Rondônia, Acre, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal são alguns dos estados dos quais parte dos 1,8 mil profissionais que trabalham na Softplan moravam. Trouxeram na mala mais que um desejo de ter um novo emprego: a busca pela inovação, por trabalhar em um lugar cujo propósito é estar na vanguarda de tudo que é novo em tecnologia. Inteligência artificial, análise preditiva, os benefícios da cloud, são alguns dos recursos que estamos empregando no desenvolvimento das soluções.

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O foco da nossa unidade é desenvolver softwares de gestão para todos aqueles que atuam no ecossistema da Justiça, como magistrados, promotores, advogados, procuradores e servidores. A Softplan foi a empresa responsável por viabilizar a primeira onda da transformação digital da Justiça brasileira, há mais de uma década. Das 130 vagas abertas hoje, várias delas são para quem tem expertise em desenvolvimento, analistas de requisitos, de sistemas, qualidade, arquitetos de software, UX designers, e por aí vai. Só na unidade em que trabalho, estamos em busca de 30 novos profissionais para aumentar nossa equipe.

O ecossistema do qual fazemos parte transpira tecnologia e conhecimento. Vemos isso constantemente não apenas pelas empresas e as ofertas de emprego no setor, mas pelo perfil dos profissionais experientes de várias áreas que vieram para cá. Eventos como meetups, comunidades que se formam em torno das empresas e pessoas mais relevantes, também tornam o ambiente de tecnologia em Santa Catarina atrativo. Além disso, a capital ainda é considerada um oásis, no que diz respeito à qualidade de vida e à segurança. Para quem quer mudar a vida, é unir o útil ao agradável.

E isso não é algo apenas vivido pelos profissionais jovens, com faixa etária de até 30 anos, que geralmente estão mais dispostos a arriscar. Temos conseguido trazer pessoas com 15 a 20 anos de experiência, que viram aqui uma oportunidade. Ou seja, pessoas com a carreira consolidada também estão querendo se aventurar e mudar, buscar a atualização da carreira. Mas não apenas isso. O apelo social em torno do que se produz também pesa na conta. No nosso caso, acelerar e levar a Justiça para todos de uma forma transparente e ágil, para transformar a vida das pessoas. É nisso que acreditamos.

*Marcos Tito é gerente de desenvolvimento na unidade de Justiça da Softplan