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Navegador Opera levanta US$ 115 milhões em IPO

Por| 27 de Julho de 2018 às 14h01

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Espécie de eterno azarão entre os navegadores líderes de mercado, o Opera ganhou nesta sexta-feira (27) um impulso considerável ao levantar US$ 115 milhões em sua IPO (oferta pública inicial). A companhia vendeu 9,6 milhões de ações depositárias americanas a US$ 12 cada – atingindo a margem superior do intervalo previsto de US$ 10 a US$ 12, portanto. Quando o pregão começou a funcionar a todo o vapor, entretanto, os papeis do Opera experimentaram aumento de 28%, negociados a US$ 15,34.

As ações depositárias foram o formato escolhido por representarem a forma padrão de negociação de ações de empresas estrangeiras em mercados estadunidenses. Embora ainda seja administrado em sua sede de longa data em Oslo, na Noruega, o Opera foi comprado em 2016 por um consórcio chinês por US$ 575 milhões.

Azarão por excelência

O Opera começou como um projeto de pesquisa da empresa norueguesa de telecomunicações Telenor em 1994. Ao longo dos anos, tornou-se uma espécie de segunda opção por excelência, embora com presença constante. De sombra em sombra, o browser dividiu usuários inicialmente com o Netscape Navigator, seguido pelo Internet Explorer alguns anos depois e, atualmente, permanece como competidor distante do Google Chrome. De certa forma, o IPO pode mesmo trazer uma boa atenção extra.

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A Opera se recupera atualmente de uma série de prejuízos financeiros. Com receitas obtidas sobretudo por meio do redirecionamento de fluxo de acessos e de espaços reservados a anúncios publicitário (com parceiros como Google e Yandex), a companhia apresentou lucro de US$ 6,1 milhões em 2017, com receita total de US$ 128,9 milhões. No ano anterior, esses resultados mostravam perdas de US$ 12,7 milhões e receita de US$ 197,3 milhões.

O navegador mantém atualmente uma base de 264 milhões de usuários ativos mensais nos smartphones e 57 milhões em computadores pessoais – com participação de mercado de 3,5%, porcentagem que sobe para 4,6% caso se considerem apenas as plataformas mobile.

Fonte: via Cnet