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China congela mais de 40 de ofertas de ações nos EUA enquanto investiga empresas

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Agosto de 2021 às 21h40

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Elements/leungchopan
Elements/leungchopan

Mais de 40 ofertas iniciais públicas (IPOs) de empresas chinesas foram retidas pelas bolsas de valores de Shanghai e Shenzhen, na China, na semana passada. Isso porque as autoridades regulatórias do país asiático estão investigando escritórios de contabilidade e advocacia que intermedeiam essas negociações.

Estão incluídas empresas de diferentes segmentos, de motores a gás a disjuntores, passando por tecnologia médica e semicondutores. A ação é recente e o Conselho de Estado da China diz que vai intensificar a fiscalização em contabilidades e auditorias fraudulentas. Segundo o órgão, essas empresas são responsáveis por falsificação.

As entidades reguladoras querem exigir IPOs com melhor qualidade. Toda essa ação é mais um passo na campanha regulatória do país em relação a empresas domésticas de diversos segmentos. Segundo a Reuters, a agência responsável vai pedir auxílio dos EUA na supervisão de auditorias.

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A ofensiva chinesa contra suas companhias domésticas começou logo após o IPO da Didi Global, no fim de junho — e a Didi, que é dona da 99 aqui no Brasil, foi a primeira a ter atritos com as autoridades reguladoras do país. Em seguida, as entidades oficiais da China passaram a cogitar a necessidade de as empresas nacionais fazerem a cessão de controle de dados ao país.

Enquanto isso, nos EUA

Em março, a Comissão de Valores Mobiliários (Securities and Exchange Commission – SEC) dos EUA passou a pedir que empresas estrangeiras presentes nas bolsas de valores americanas — como as chinesas — divulguem suas auditorias aos reguladores americanos. Se não o fizerem, correm o risco de fechamento de seu capital no país.

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Depois, em julho, a SEC congelou companhias chinesas já presentes nas bolsas americanas para revisar quais divulgações são necessárias para proteger os investidores. Essa investigação está concentrada nas entidades de juros variáveis, um estrutura muito usada em IPOs chineses nos EUA.

Fonte: Business Insider