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Museu Paulista da USP está digitalizado na plataforma da Google

Por| 10 de Setembro de 2018 às 14h56

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Divulgação/Google
Divulgação/Google
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O museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP) agora pode ser “visitado” pela internet. Desde o último dia 7, todo o catálogo do local está disponível digitalmente na plataforma do Google Arts & Culture, espaço destinado à digitalização de obras de arte.

O acervo está dividido em 40 coleções separadas por temas como Brasil, São Paulo, fauna e flora locais, além de retratos de monarcas. Atualmente, o museu tem cerca de 450 mil itens em seu portfólio, dos quais apenas 1.011 foram digitalizados para a plataforma da Google.

O processo para isso, contudo, não é simples. O pacote digital conta, por exemplo, com a obra Independência ou Morte, de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, o qual criou a controversa imagem de batalha, atualmente, discutida entre historiadores. Este pedaço do nosso passado tem 4,60 metros de altura por outros 7,60 metros de largura, sendo um objeto de difícil digitalização.

Para isso, a Google usa um sistema chamado de Art Camera, na qual são fotografadas partes da obra em alta qualidade, as quais são juntadas na versão digitalizada. A empresa usa um sistema de machine learning para montagem final, sem que sejam modificados detalhes originais da obra de arte. Segundo a empresa, a digitalização do quadro Independência ou Morte exigiu um andaime para a execução. Atualmente, esta é a maior obra digitalizada no acervo da Google no Brasil.

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Os mais de 280 retratos adicionados na plataforma também podem ser usados no sistema do Art Selfie, em que a plataforma busca figuras históricas que mais se parecem com uma foto do usuário.

Atualmente, são 78 milhões de retratos disponíveis no catálogo da Google pelo mundo. Além do Paulista, outros 59 museus fazem parte do acervo do Google Arts & Culture, entre eles, o MASP, Inhotim, MAM e o Museu Imperial.

O museu Paulista está fechado para reformas e restauração, sendo que as obras devem ser finalizadas somente em 2022. Assim, a versão digital dos conteúdos é a única forma de apreciar as obras do local.

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Fonte: Google Arts & Culture