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Uber amplia sua política de pagamento de auxílio-doença aos motoristas do app

Por| 10 de Abril de 2020 às 12h45

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A Uber informou que está flexibilizando as regras de pagamento de seu programa de auxílio-doença aos motoristas que foram afetados pela pandemia do COVID-19. As mudanças ocorrem depois que muitos dos condutores reclamaram que as regras para receber o benefícios eram rigorosas demais.

Em seu blog, a Uber afirma: "Muitos de vocês nos disseram que a política que lançamos originalmente [do auxílio-doença] suportava poucos motoristas e que o processo para obter os fundos era complicado e confuso".

Agora, de acordo com a empresa a política de pagamento está expandindo a elegibilidade, para incluir motoristas e entregadores que foram instruídos a se colocarem em quarentena individualmente, porque eles têm condições de saúde preexistentes. Como isso significa que mais pessoas são elegíveis do que sob a política antiga, a empresa optou por estabelecer um pagamento máximo por pessoa para tornar essa nova política mais sustentável.

Em outras palavras, o motorista terá direito ao benefício se ele recebeu uma ordem individual de auto-quarentena porque suspeita-se de ter um caso ativo de COVID-19. Isso vale também se ele recebeu uma ordem individual de se colocar em quarentena por ter condições de saúde preexistentes(por exemplo, diabetes, pressão alta, problemas cardíacos, etc.) que o colocam em maior risco de doenças graves devido ao COVID-19.

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A Uber afirma que o objetivo é processar a solicitação do auxílio em até sete dias úteis. Antes de se inscrever, ela pede que o motorista revise cuidadosamente todos os requisitos listados em seu site. Ao se inscrever solicitando o benefício, a conta Uber do condutor será temporariamente suspensa como medida de segurança para ajudar a limitar a propagação do COVID-19.

Para receber a compensação, os motoristas devem concluir, pelo menos, uma viagem ou entrega nos últimos 30 dias. Eles também devem fornecer documentação preescrita por um médico ou funcionário de uma agência de saúde do governo. Os condutores não são elegíveis a receber o pagamento se uma cidade ou país suspender o Uber ou se uma quarentena em massa for solicitada em uma localidade.

A nova política de pagamento do benefício entrou em vigor nos EUA já nesta sexta-feira. Já no resto do mundo, incluindo o Brasil, ela começa a funcionar nos próximos nove dias.

Complexidade para receber

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De fato, muitos motoristas reclamaram que a política de pagamento do benefício era muito restritiva e que boa parte dos afetados não conseguia se qualificar para receber o auxílio. Segundo eles, a política da Uber cobre apenas aqueles cujos médicos recomendam que se auto-isolem. Isso porque eles correm um risco maior de espalhar a doença, mas não teriam um risco maior de contraí-la. Essa diferença, ainda que muito sutil, vem confundindo e frutrando muitos condutores, já que eles acreditavam que estavam aptos a ter direito ao benefício diante do aumento dos riscos à saúde.

Em entrevista ao site Business Insider, Daniel H., um motorista em Los Angeles, afirma que o seu teste deu positivo para o COVID-19. No entanto, ele não conseguiu ser pago pela Uber, porque a documentação do resultado do teste veio do fornecedor, em vez de um médico ou agência de saúde pública.

De modo geral, um ponto em comum que desagradou a todos os motoristas foram os aspectos técnicos pelos quais a Uber se recusou a pagá-los, bem como sua decisão de desativar suas contas quase imediatamente (aparentemente como uma precaução para proteger os passageiros). E, ainda assim, a empresa levou dias ou semanas para negar o benefício.

Fonte: UberBusiness Insider