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Slack amplia banimento para usuários em países com sanções norte-americanas

Por| 21 de Dezembro de 2018 às 11h01

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Em busca de maior sinergia com a legislação norte-americana, a Slack Technologies, que distribui o app de comunicação corporativa Slack, ampliou suas políticas de banimento referente a países que sofreram alguma sanção internacional vinda dos EUA. No começo do ano, a empresa vetava o uso de seu app por residentes de países como Irã e Síria, entre outros; agora, o banimento é ampliado para usuários que se mudarem ou visitarem esses países.

A empresa vem sofrendo críticas nas redes sociais, pois, segundo relatos, alguns usuários tiveram suas contas exterminadas sem nenhum tipo de aviso prévio. Mais além, imigrantes residentes dos EUA há anos também não escaparam do “expurgo”. Em comunicado, a Slack Technologies disse que “proíbe o uso não autorizado do Slack em Cuba, Irã, Coreia do Norte, Síria e na região da Crimeia na Ucrânia em conformidade com as diretrizes do Departamento Estadunidense de Destinações Sancionadas, do site do Tesouro dos EUA e o site do Bureau da Indústria e Segurança”.

Contudo, o comunicado nada fez para aliviar as tensões com seus usuários. Um ex-Slacker acusou, via Twitter, a empresa de racismo: “Eu sou um estudante de PhD no Canadá, sem membros iranianos na minha equipe! O Slack está deletando contas daqueles etnicamente associados ao Irã? E qual é a fonte deles para a minha ascendência étnica”?

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Com uma base de dados aproximada de 8 milhões de usuários, a Slack Technologies disse que usa o endereço IP para identificar os países de origem dos usuários:

“Se nossos sistemas indicarem que um dono de um grupo de trabalho tem um IP originado por um país com desígnio de embargo, todo o grupo de trabalho será desativado. Nós não possuímos informações sobre nacionalidade ou complexões e raízes étnicas de nossos usuários. Se houver a suspeita de que nós cometemos um erro ao bloquear o seu acesso, por favor envie um e-mail para feedback@slack.com e nós vamos revisar o caso o mais rápido possível”.

A empresa não informou o motivo de remover contas sem aviso prévio, tampouco comentou sobre a remoção de usuários de outras nacionalidades não-banidas que tenham visitado algum dos países embargados recentemente.

Fonte: VentureBeat