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Play Store finalmente começa a fechar o cerco contra apps com títulos enganosos

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 30 de Abril de 2021 às 10h05

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Ivo/Canaltech
Ivo/Canaltech

Apps na Play Store não mais poderão brincar com nomes e símbolos para atrair downloads, informa o Google nesta sexta-feira (30). Uma publicação oficial da gigante apresentou novas políticas para a loja de aplicativos para evitar títulos enganosos e outras práticas comuns para atrair a atenção de pessoas desavisadas.

O Google tenta mitigar práticas abusivas de apresentação de aplicativos por duas frentes: medidas generalizadas para reduzir títulos e ícones apelativos — como a limitação de 30 caracteres para nomes de apps —, e uma malha fina para pegar infrações. Somadas, as normas buscam deixar a plataforma mais limpa para evitar atos enganos e confusões.

Sem "grátis" no nome

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Aplicativos da Play Store não mais poderão adotar nomes sugestivos ou promocionais — "grátis" e "melhor app de 2020", por exemplo. O mesmo se aplica aos nomes das companhias, que não poderão mais adotar títulos enganosos ou chamativos que sugiram boa classificação ou alguma promoção temporária.

As normas também mencionam diretamente essas abordagens em ícones: a área deve conter exclusivamente o logo da ferramenta e não mais complementos desnecessários que indiquem ofertas ou popularidade na Play Store.

Prévias verdadeiras e objetivas

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Regras semelhantes foram anunciadas para capturas e vídeos de aplicativos apresentados nas telas de descrição. As imagens que apresentam funções do app e o seu visual devem atender unicamente esse propósito, não mais ressaltar avisos promocionais apelativos.

Ao lado das novas medidas, o Google elaborou algumas perguntas que devem ser refletidas pelos desenvolvedores no momento da publicação de um aplicativo, elas são:

  • A prévia representa corretamente o aplicativo ou o jogo?
  • A prévia promove informação correta para ajudar os usuários a decidir se devem ou não instalar o app?
  • A prévia contém palavras chamativas como “grátis” ou “melhor” ao invés de focar no fornecimento de informações úteis sobre aspectos únicos do app ou jogo?
  • As pré-visualizações estão fáceis de ler e localizadas corretamente?

Responder positivamente a todas essas questões deve livrar o desenvolvedor de qualquer filtro que o Google passar pelo catálogo. No geral, a qualidade das opções da Play Store tende a melhorar com a medida, mas ainda não parece impedir métodos mais elaborados para enganar usuários.

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Exemplo disso é quando uma distribuidora adota um nome semelhante ou praticamente idêntico a de outro conhecido desenvolvedor para atrair cliques — algo que também acontece em aplicativos. Por vezes, aplicações maliciosas se escondem na Play Store utilizando termos comuns para pescar usuários menos atentos. Assim que baixado, o app contaminado começa a rodar e pode abrir caminho para mais malwares e roubar dados sensíveis das vítimas.

Aviso prévio

O anúncio do Google foi publicado como um “aviso prévio” para as medidas que só entrarão em ação na segunda metade do ano. Logicamente, a companhia aproveita a antecedência para permitir que os desenvolvedores não sejam tomados de surpresa por penalidades e preparem seus aplicativos.

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Ainda não há datas específicas para a implementação das novas políticas da Play Store. Para violações nos nomes ou ícones, a companhia menciona que esse apps infratores "não devem ficar na Play Store", enquanto prévias (capturas de tela e vídeos) pouco ilustrativas implicam somente na redução das chances de receber destaque na loja.

Fonte: Google