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Novas regras do TikTok restringem conteúdo LGBT+, afirma The Guardian

Por| 27 de Setembro de 2019 às 16h55

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Novas regras do TikTok restringem conteúdo LGBT+, afirma The Guardian
Novas regras do TikTok restringem conteúdo LGBT+, afirma The Guardian

Para além dos temas políticos, as novas normas do TikTok, que foram divulgadas pelo jornal britânico The Guardian, exigem que moderadores da rede social derrubem vídeos que tenham conteúdo pró-LGBT, como demonstração de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Relatos de grupos homossexuais, incluindo notícias, personagens, música, programa de TV e fotos também integram o conteúdo proibido. Essas diretrizes se estendem até mesmo a países onde a homossexualidade nunca foi ilegal.

Há alguns dias, documentos vazados da ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, mostram como a companhia age em prol do governo da China ao censurar conteúdos que são desfavoráveis ao regime atual do país. Tudo faz parte de um manual entregue pela empresa para os moderadores da plataforma. Os documentos vazados revelam que a companhia não apenas remove conteúdos do ar ou bane usuários pelas postagens, mas também é capaz de manipular o algoritmo de forma a reduzir o alcance dessas publicações. As novas regras do TikTok foram colocadas para todos os usuários do mundo. No entanto, o que se sabe é que, originalmente, elas foram inseridas para proteger o app no território chinês. 

Apesar de tudo, segundo o The Guardian, a ByteDance afirmou em comunicado que o TikTok era uma plataforma para a criatividade e comprometida com a igualdade e a diversidade: “Nossa plataforma experimentou um rápido crescimento na Turquia e em outros mercados e, à medida que crescemos, estamos constantemente aprendendo e refinando nossa abordagem à moderação. As diretrizes referenciadas sobre o conteúdo LGBT+ na Turquia não estão mais em uso e, desde então, fizemos progressos significativos no estabelecimento de uma abordagem localizada mais robusta. No entanto, reconhecemos a necessidade de fazer mais e estamos trabalhando ativamente com terceiros locais e consultores independentes para garantir que nossos processos sejam adequados".

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Além disso, a  ByteDance chegou a mencionar que o manual visto pela imprensa internacional está desatualizado e deixou de ser usado em maio deste ano. Segundo ela, as regras atuais não mencionam figuras, grupos ou minorias religiosas especificamente, enquanto as antigas são reflexo de uma postura mais dura, aplicada pela empresa nos anos iniciais do TikTok. A companhia ainda diz que, atualmente, trabalha com times locais que tenham mais entendimento sobre realidades regionais.

Fonte: The Guardian