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Loja de apps da Huawei alcança 530 milhões de usuários ativos em 42 países

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 01 de Março de 2021 às 15h35

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A alternativa da Huawei à Play Store, o AppGallery, bateu a marca de 530 milhões de usuários ativos. O centro de distribuição de aplicativos da gigante chinesa, que estreou para contornar a ausência do Google Play Services e oferecer uma experiência consistente entre os usuários do HarmonyOS, segue crescendo em 2021 e planeja alcançar mercados ocupados pela Gigante das Pesquisas.

Os resultados foram divulgados pelo CEO da Huawei CBG (Consumer Business Group), Richard Yu. Segundo o executivo, 2,3 milhões de desenvolvedores estão registrados na plataforma e trabalhando em aplicações para celulares Huawei distribuídos pela AppGallery. O montante é um aumento expressivo em comparação ao mesmo período em 2019 — época em que o uso do aplicativo era recompensado com prêmios e cartões de presente que chegavam a valer 50 euros.

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A solução da companhia foi necessária e desenvolvida com agilidade para contornar as limitações impostas pelo governo estadunidense. Acusada sem provas de “espionar os norte-americanos” para o governo chinês, a Huawei foi alvo de bloqueios comerciais fortes e ficou impedida de levar os serviços do Google para seus celulares, excluindo-a até mesmo do hall de fabricantes que adotam o Android em seus celulares.

Os resultados do começo do ano

Nas suas áreas de atuação, o AppGallery já acumula 1 milhão de usuários em 42 mercados, segundo a Fone Arena. A distribuição de aplicativos registrou crescimento de 83%, majoritariamente devido a games mobile — cujo crescimento alcançou 500% quando comparado com 2020 — , graças a popularidade de grandes títulos, como AFK Arena, Asphalt 9: Legends e Clash of Kings.

“Ao final de 2019, 25 países com AppGallery acumulavam cerca de um milhão de usuários. O número cresceu para 42 (países) e nós continuamos a ver um forte crescimento nos mercados europeu, latino-americano, do oriente médio e africano”, comentou o CEO. Segundo ele, a expectativa da Huawei é levar a plataforma como um “centro de distribuição de apps” para usuários de todo o mundo, indicando que a empresa pretende competir diretamente com o Google em algum momento do futuro.

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O sucesso é evidente, mas a relevância nos países ocidentais ainda não é tão grande. A Huawei precisará investir significativamente na distribuição de aplicativos e na construção de uma imagem sólida tanto para os usuários quanto para os desenvolvedores. Até agora, o aplicativo já é casa para soluções como Booking.com, Deezer e LINE, mas ainda tem um longo caminho para se tornar tão robusto quanto a Play Store para atrair mais downloads.

Não há previsão para a expansão do AppGallery em mais mercados ou de quando a gigante chinesa levará uma campanha de marketing mais ampla no ocidente. Por aqui, a Huawei deve enfrentar problemas semelhantes aos vividos pela Epic Games, que precisou contornar acusações do Google e criar sua própria plataforma para distribuir o Fortnite. Sendo assim, continue de olho no Canaltech para ficar ciente de todos os desdobramentos.

Fonte: FoneArena