Haiku, Sonnet e Opus: quais as diferenças entre os modelos do Claude?
Por João Melo |

Usuários que utilizam o Claude, inteligência artificial (IA) da Anthropic, podem acessar diferentes modelos para realizar as tarefas do dia a dia — seguindo uma prática já adotada por empresas como a OpenAI e o Google. Neste caso, as opções disponíveis são o Haiku, o Sonnet e o Opus.
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Cada modelo possui características próprias que visam atender a necessidades específicas relacionadas à velocidade e ao raciocínio. Curiosamente, o nome de cada um deles, inspirado em elementos da literatura e da música, tem relação direta com as suas capacidades.
O Haiku, por exemplo, refere-se a um formato de poesia japonesa conhecida por ser curta e direta. No caso do Sonnet (soneto), o foco é a estrutura clássica que equilibra técnica e expressividade. Já o Opus (do latim “obra”) é um termo da música clássica usado para classificar uma grande composição artística.
Quais as diferenças entre os modelos do Claude?
As referências aos estilos artísticos não são em vão, visto que a Anthropic adota as características conceituais de cada termo para diferenciar as versões mais leves daquelas projetadas para tarefas complexas.
Haiku 4.5
O Claude Haiku 4.5 é considerado o modelo mais rápido da Anthropic, entregando respostas quase instantâneas às solicitações dos usuários. Ao mesmo tempo, essa versão promete um desempenho de alta qualidade e inteligência, resultado da incorporação do recurso de pensamento estendido.
O Haiku é ideal para tarefas que exigem agilidade imediata, como tradução, revisão simples e a geração de textos curtos para diferentes formatos.
Sonnet 4.5
Modelo intermediário, o Claude Sonnet 4.5 oferece o maior equilíbrio entre desempenho e velocidade, sendo considerado o mais indicado para a realização da maioria das tarefas diárias.
O Sonnet é a escolha ideal caso a demanda envolva programação (como escrever códigos) e o gerenciamento de agentes de IA complexos. Ele também se destaca na geração e correção de grandes volumes de texto e na análise de imagens.
Opus 4.5
“Nosso modelo mais inteligente.” É assim que a Anthropic define o Claude Opus 4.5. O modelo combina capacidade máxima de raciocínio com desempenho prático — fatores que, naturalmente, podem fazer com que suas respostas demorem um pouco mais para serem geradas.
Por isso, a indicação é utilizar o Opus quando o raciocínio aprofundado for mais importante do que a velocidade. Ele tem bom desempenho em tarefas complexas, como as relacionadas à engenharia de software e a pesquisas científicas avançadas.
Disponibilidade
Os modelos Haiku 4.5 e Sonnet 4.5 podem ser usados por contas gratuitas no chatbot da Anthropic, mas com limitações de uso. Já o acesso ao Opus 4.5 depende de um upgrade para uma assinatura paga, e o plano mais acessível que libera essa versão é o Claude Pro, que custa R$ 92 por mês.
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