Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

COVID-19: Airbnb recomenda gap de 24 horas entre alugueis para evitar propagação

Por| 29 de Abril de 2020 às 21h30

Link copiado!

AirBnB
AirBnB
Tudo sobre Airbnb

Como aconteceu com quase todas as empresas que atuam em setores como turismo e hotelaria, a crise gerada pela COVID-19 atingiu em cheio o Airbnb. Ainda assim, a empresa tenta se manter com a cabeça fora da água e toma medidas contra a pandemia que ganhou mundo. A mais recente é o estabelecimento de um novo protocolo de limpeza, onde ela pede que os anfitriões dos imóveis parceiros aguardem um mínimo de 24 horas entre as reservas de seus imóveis. O objetivo é limitar o contágio pelo novo coronavírus.

Em comunicado enviado à imprensa, a empresa afirma que o protocolo de 24 horas é opcional, mas é uma regra recomendada pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, em inglês) dos EUA. Os proprietários terão à disposição orientações detalhadas sobre como manter os cômodos limpos durante a pandemia. A iniciativa faz parte de uma campanha mais ampla, intitulada "iniciativa de limpeza aprimorada".

Segundo o texto, "as orientações incluirão informações específicas sobre a prevenção da COVID-19, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas para os anfitriões, produtos de limpeza, além de desinfetantes aprovados pelas autoridades reguladoras". O comunicado ainda afirma que "os anfitriões podem se comprometer a manter sua casa vazia por um período definido entre as estadias, sem nenhuma outra atividade além da limpeza".

Continua após a publicidade

Para enfrentar a crise gerada pela COVID-19, o Airbnb levantou cerca de US$ 1 bilhão junto a investidores no começo de abril. A ideia é aplicar esse dinheiro no gerenciamento da redução sensível de alugueis em sua plataforma, que foi impactada com a diminuição das viagens mundo afora.

Brian Chesky, CEO do Airbnb, no entanto, tem perspectivas otimistas em relação ao futuro dos negócios da empresa. Em março, ele afirmou que haverá uma gigantesca demanda reprimida em um futuro próximo, com " uma enorme quantidade de negócios do outro lado " após a diminuição das medidas de isolameto social causadas pela pandemia.

Quando a crise da COVID-19 começava a se avolumar mundo afora, o Airbnb recebeu críticas dos donos de imóveis que tinham parceria com a empresa. Na época, eles afirmaram que as políticas de cancelamento da empresa não estavam claras em meio à inevitável série de desistências causadas ​​pela pandemia. Essas críticas levaram ao estabelecimento de um fundo de US$ 250 milhões para cobrir os custos dos anfitriões. O anúncio dessas orientações pode ser considerada uma segunda parte de cuidados por parte da companhia, para arrefecer potenciais conflitos com os anfitriões.

Fonte: Airbnb