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Com popularidade a mil, Signal vai contratar mais pessoas e otimizar recursos

Por| 14 de Janeiro de 2021 às 23h00

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Signal
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Recentemente, o Canaltech noticiou que um simples tweet publicado pelo empresário Elon Musk fez com que o Signal, um mensageiro instantâneo conhecido por respeitar a privacidade de seus usuários e ser 100% em código aberto, se tornasse o aplicativo mais baixado da App Store em poucos dias. Pois bem: a alta do software não parou por aí, e, junto ao Telegram, ele continua sendo amplamente adotado como alternativa ao WhatsApp.

“Vimos um crescimento sem precedentes ao longo da semana passada. É seguro dizer que, devido a esse crescimento recorde, estamos ainda mais interessados em encontrar pessoas talentosas”, afirmou Brian Acton, cofundador do Signal, em entrevista à Reuters. A frase do executivo revela que a companhia, que não possui fins lucrativos, pretende contratar mais funcionários para “dar conta do recado”.

Brian, que também cofundou o próprio WhatsApp (e abandonou o projeto após ele ser adquirido pelo Facebook, já prevendo futuros problemas de privacidade), também garantiu que pretende dar mais atenção aos recursos de chamada de vídeo e chat em grupo, funcionalidades importantes em plena era de distanciamento social (e que seus principais concorrentes já possuem há tempos).

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Para fins comparativos, o Signal foi baixado 17,8 bilhões de vezes ao longo dos últimos sete dias, o que representa um aumento de 62% em sua popularidade. Neste mesmo período, o WhatsApp registrou 10,6 milhões de downloads — uma queda de 17%. Já o Telegram anunciou, nesta última quarta-feira (13), ter atingido a marca dos 500 milhões de usuários ativos ao redor do globo.

Além do aumento de popularidade em si, Brian também ressalta que os internautas estão “derramando” doações para ajudar a manter o software. “Milhões de pessoas valorizam a privacidade o suficiente para mantê-la, e estamos tentando demonstrar que há uma alternativa aos modelos de negócios baseados em anúncios, que exploram a privacidade do usuário”, finaliza o executivo.

Fonte: Reuters