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Apple e Google removem apps de paquera de suas lojas por permitirem menores

Por| 07 de Maio de 2019 às 10h30

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Colorando Parent
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A Comissão Federal de Comércio (FTC), orgão de regulamentação dos EUA, disse que a Apple e a Google removeram três aplicativos de paquera de suas respectivas lojas virtuais, a App Store e a Play Store. O motivo: os três apps, controlados pela empresa ucraniana Wildec, não tinham ferramentas que impedissem a criação de perfis com idades de 13 anos ou menos, efetivamente permitindo que crianças recebessem contatos e mensagens de quaisquer outros membros dos apps em questão.

Segundo o relato, a FTC teria alertado a Wildec sobre o problema, informando a empresa que isso violava diretamente o Ato de Proteção à Privacidade Online da Criança (COPPA, na sigla em inglês). Pela legislação, empresas devem obter permissão dos pais para coletar dados de pessoas com 13 anos ou menos de idade. Os apps (a saber: Meet24, FastMeet e Meet4U), porém, não tinham nenhum tipo de barreira na criação de perfis do tipo, apesar da política de privacidade da Wildec relatar expressamente que seus serviços são direcionados a pessoas “acima dos 13 anos”.

A FTC também emitiu um alerta público aos pais dos EUA: “[Os apps] FastMeet, Meet24 e Meet4U permitem a crianças criarem perfis públicos para encontros e namoro. Então, adultos que usem essas aplicações podem se conectar com crianças. Se isso não é suficientemente assustador, os apps ainda consegue coletar dados de localização do usuário em tempo real. Em outras palavras, adultos – incluindo predadores sexuais – podem procurar [usuários] por idade e localização para identificarem crianças nas proximidades”.

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Depois do alerta emitido pela FTC, a Apple tratou de remover os três aplicativos de sua loja virtual. Pouco tempo depois, a Google seguiu o exemplo e também os retirou da Play Store. Há a possibilidade de que versões atualizadas — apenas para adultos — dos apps apareçam. Para todos os efeitos, a remoção dos apps não necessariamente implica no banimento deles ou da empresa que os publica. Até agora nenhuma das empresas envolvidas no caso se manifestou.

Fonte: CNBC