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Vazam dados de 69,4 mil usuários de serviço de VPN

Por| Editado por Jones Oliveira | 02 de Julho de 2021 às 21h30

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Os dados pessoais e financeiros de 69,4 mil usuários do LimeVPN à venda por uma intrusão no site do serviço. De acordo com os próprios bandidos, que estão oferecendo o volume em fóruns da dark web, o pacote contém nomes de usuário e senhas de acesso à plataforma, informações de pagamento e até números de cartões de crédito usados pelos usuários.

O alerta foi dado pelos especialistas da Privacy Sharks, que inicialmente acreditaram se tratar de uma brecha em um sistema de backup da plataforma. Na sequência, entretanto, veio a confirmação dos próprios criminosos de que o volume foi obtido a partir de uma invasão ao site oficial do LimeVPN, que chegou a ficar fora do ar por algumas horas e até a ser detectado como vetor de malwares por alguns softwares de segurança — ele está disponível normalmente no momento em que esta reportagem é escrita.

Amostras do volume de dados foram publicadas pelos criminosos, que pediam US$ 400 em Bitcoins. Inicialmente, eles afirmaram estar em posse dos dados de 10 mil pessoas, mas depois atualizaram o número para o total de 69,4 mil. Além disso, os responsáveis pelo ataque afirmaram que o golpe aconteceu por meio de uma falha de segurança, e não por engenharia social ou credenciais roubadas.

Vazam dados de 69,4 mil usuários de serviço de VPN
Amostra do banco de dados de usuários do LimeVPN, que vazou contendo credenciais de acesso e informações de cartão de crédito de mais de 69 mil pessoas (Imagem: Reprodução/Privacy Sharks)

Em uma possibilidade ainda mais grave, os bandidos afirmam ter as chaves individuais de criptografia que são atribuídas a cada usuário do LimeVPN. Assim, afirmam, eles também seriam capazes de identificar o histórico de utilização dos clientes, o que seria uma brecha de privacidade e traria riscos à segurança pessoal deles. A ideia dos especialistas é que o banco de dados já teve alguns compradores e é disseminado livremente.

A recomendação é que os usuários alterem suas senhas de acesso ao LimeVPN e outras credenciais que sejam semelhantes às usadas no serviço — o ideal é utilizar combinações seguras e únicas, de forma que um vazamento como esse não comprometa a segurança de outras plataformas. Além disso, é importante ficar de olho na fatura do cartão ou solicitar o cancelamento e emissão de um novo, já que as informações financeiras podem ser usadas por terceiros em casos de fraude.

O Canaltech tentou contato com os responsáveis pelo LimeVPN, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Os especialistas do Privacy Sharks também relatam que a plataforma não se comunicou com eles.

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Fonte: Privacy Sharks