Kaspersky Lab desmente notícias falsas populares que circulam sobre a empresa
Por Natalie Rosa | 25 de Julho de 2018 às 10h57
Para desmentir notícias falsas que há anos circulam sobre a Kaspersky Lab, a empresa publicou uma matéria em seu blog desmistificando essas informações.
A companhia de segurança cita os três maiores mitos sobre o seu trabalho e explica cada um deles:
Mito 1: O antivírus da Kaspersky Lab reduz a performance
Segundo a empresa, esse mito diz que seus antivírus consomem tanta capacidade de processamento do dispositivo que não o usuário não consegue fazer mais nada. No entanto, a Kaspersky Lab se defende e diz que seus produtos já foram assim, até meados de 2006, e que, com o lançamento da versão 6.0 e um novo mecanismo, os softwares hoje afetam a performance do sistema de forma mínima.
Mito 2: Envolvimento da Kaspersky Lab com a KGB
Outro rumor sobre a empresa diz que ela teria envolvimento com a KGB, organização de serviços secretos da antiga União Soviética. Segundo os boatos, a fundação da Kaspersky se deu única e exclusivamente para desenvolver armas cibernéticas e rastrear usuários para a KGB, dizendo ainda que Eugene Kaspersky, cofundador e CEO da empresa, havia sido treinado em uma escola da organização.
No entanto, como explica a matéria, isso não seria possível, visto que a KGB deixou de existir em 1991 e a Kaspersky Lab foi fundada em 1997.
Em relação ao FSB, Serviço Federal de Segurança fundado na Rússia após a KGB, a Kaspersky diz que os objetivos da nova organização eram apenas biológicos, não sendo possível haver um envolvimento.
A companhia ainda se defende dizendo que tem o papel de ajudar na investigação de crimes em parceria com outras organizações, como a Interpol, e que qualquer outro tipo de colaboração não corresponde a seus princípios.
Mito 3: A Kaspersky Lab seria criadora de vírus
A última lenda urbana envolvendo a Kaspersky Lab diz que a empresa é responsável pela criação de vírus para, assim, vender seus produtos.
A empresa se justifica afirmando que esse processo causaria um grande problema na reputação da empresa e que, se fosse verdade, eles já teriam sido descobertos.
Fonte: Blog Kaspersky Lab