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Veja a apresentação de um dos primeiros computadores pessoais da história

Por| 27 de Setembro de 2018 às 07h47

(Foto: Michael Hicks / WikiCommons)
(Foto: Michael Hicks / WikiCommons)
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Antes de 1968, ninguém no planeta julgava possível unir, em uma mesma frase, as palavras “computação” e “pessoal”: naquela época, computadores eram sinônimos de grandes aparelhos que tomavam um espaço enorme em escritórios corporativos de multinacionais e agências do governo. Ter um daqueles em casa não era sequer um sonho — tratava-se de uma impossibilidade física.

Eis que veio Douglas Engelbart. Engenheiro, inventor, especialista no trabalho desenvolvido para a interação de humanos com computadores. Precursor do mouse. E da internet. E dos hipertextos que usamos para referenciar links de matérias antigas do Canaltech.

Douglas Engelbart, em 2008: o engenheiro, pesquisador e inventor foi o precursor da miniaturização da informática, levando o mundo à computação moderna atual. Ele faleceu em 2013, aos 88 anos, de falência renal (Foto: Alex Handy/Flickr)
Douglas Engelbart, em 2008: o engenheiro, pesquisador e inventor foi o precursor da miniaturização da informática, levando o mundo à computação moderna atual. Ele faleceu em 2013, aos 88 anos, de falência renal (Foto: Alex Handy/Flickr)

Em dezembro de 1968, Engelbart, então um pesquisador da Universidade de Stanford, mostrou ao mundo, pela primeira vez, um computador de uso pessoal. A apresentação em si não teve complicações: basicamente, o inventor editou uma lista de compras e passeou com o indicador do mouse na tela. E “só” isso ficou conhecido como “A Mãe de Todas as Demos”.

No contexto da época, as ações simples de Engelbart significariam uma mudança de paradigma na computação: se antes essas máquinas eram relegadas a agentes do governo, cuja operação dependia de terminais de acesso e cartões de ponto, com objetivos mais grandiosos como calcular trajetória de mísseis ou computar dados de pesquisas acadêmicas; após a introdução de Engelbart, os computadores foram cada vez mais miniaturizados, entrando pouco a pouco nas residências americanas (e do resto do mundo), provando que não havia a necessidade de ser um PhD em programação para executar comandos simples do dia a dia.

Veja abaixo a “Mãe de Todas as Demos” e nos conte o que você achou nos comentários:

Fonte: Fast Company