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Drones podem substituir satélites e fogos de artifício?

Por| Editado por Jones Oliveira | 24 de Agosto de 2021 às 08h00

Reprodução/gargantiopa/Envato
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Os drones são aeronaves muito versáteis e podem ter utilidade recreativa ou profissional, dependendo exclusivamente do seu nível de construção e equipamentos. Algumas empresas já perceberam que esse produto, que atraiu mais de US$ 1,4 bilhão em investimentos em 2020, pode servir para, no futuro, substituir satélites e até mesmo fogos de artifício. 

Um dos casos mais conhecidos é o da startup dinamarquesa QuadSAT. Ela desenvolveu drones quadricópteros que podem atuar como se fossem minissatélites para a calibrar antenas de rádio e conexão 5G. Todo o processo é bem mais eficiente do que eventuais testes em laboratório e dão aos profissionais muito mais possibilidades, já que o trabalho de campo é mais efetivo. O próximo passo, segundo seus diretores, é buscar registros para operação sem supervisão humana.

Já a startup estadunidense Rammaxx criou um sistema de drones que pode, eventualmente, substituir fogos de artifício no céu, com efeito realista. Com o sucesso desse programa, que já tem alguns clientes, a empresa já pensa em utilizar as aeronaves para lançar satélites no espaço. "Percebemos como os drones podem subir incrivelmente rápido e que isso poderia ser útil para elevação vertical, especialmente para o espaço", disse Dan Lubrich, CEO da Rammaxx. 

A empresa, aliás, vem realizando testes com foguetes de pequena escala, com os drones os levando até certa altura e depois os soltando para lançamento em movimento. O diferencial, porém, é que esse expediente pode gerar uma economia de combustível absurda em algumas operações, mesmo que seja utilizada uma grande quantidade de drones para elevar uma estrutura como essa. 

(Imagem: Divulgação/QuadSAT)
(Imagem: Divulgação/QuadSAT)

Em entrevista ao Space News, Lubrich disse que busca investidores para alcançar a marca de US$ 1 milhão. Com esse dinheiro, seria possível ampliar os testes com drones superiores e em maiores quantidades.

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Fonte: Space News