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Análise | Logitech G560 traz estilo e som potente para qualquer setup gamer

Por| 22 de Maio de 2019 às 10h27

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Divulgação/Logitech
Divulgação/Logitech
Tudo sobre Logitech

A gama de produtos gamer vem crescendo dia após dia e você provavelmente já ouviu falar em teclados, mouses, mousepads, headsets e cadeiras gamers. Geralmente, os produtos dessa linha têm um visual mais agressivo e chamativo, apelando para luzes de LED, personalização e outros recursos "premium" que ajudam na imersão da jogatina. Mas e caixas de som gamer, você já ouviu falar?

Esse é um tipo de produto que ainda vem ganhando espaço no mercado, com poucas empresas investindo nesse nicho. Entre elas, a que mais se destaca é a Logitech. Com quase 40 anos de expertise em produtos de informática, a empresa suíça vem investindo cada vez mais em produtos gamers com a linha Logitech G, que recentemente ganhou o G560, um sistema de som 2.1 que faz qualquer gamer literalmente mergulhar no jogo — seja pelo estilo que ele confere ao setup, seja pela qualidade estrondosa do som proporcionado pelo equipamento.

Sobriedade e inteligência no design

A caixa do G560 entrega logo de cara que estamos diante de um produto gamer. Toda trabalhada num tom cinza claro, ela contrasta muito bem com os tons de azul e laranja que vêm dos LEDs destacados pela empresa nas imagens ilustrativas.

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Apesar de a Logitech chamar a atenção para o lado gamer da G560, a verdade é que ela é um produto sóbio e que se "adapta" muito bem a qualquer ambiente. Claro, os LEDS estão por toda parte e são uma boa adição ao setup gamer de qualquer jogador, mas eles podem ser desligados para que o produto se "camufle" numa sala de estar, por exemplo.

Além disso, essa camuflagem também é possível porque a Logitech optou por traços menos agressivos no G560. O sistema como um todo é composto por duas caixas de som satélite e um subwoofer, mas nenhum deles remonta exatamente a um produto gamer. Não há qualquer tentativa de design futurista, revolucionário nem nada do tipo. Em vez disso, as caixas de som têm formato cônico e são construídas em um tipo de plástico bastante resistente na cor preta e em fosco — então, não há risco de manchar o produto com marcas de dedos nem ver a poeira se acumulando e ganhando destaque sobre ele. O subwoofer, então, não poderia ser mais ordinário: quadradão, preto e construído em madeira, ele não tem absolutamente nenhum traço de produto gamer, podendo ficar escondidinho debaixo da mesa.

Além da construção do produto em si, outras características contribuem para o G560 ser um produto discreto. Dois deles, entretanto, saltam aos olhos: os botões de controle e o LED indicador de status.

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Todos os botões necessários para controlar o funcionamento do sistema de som da Logitech estão instalados na caixa da direita. Ao todo são cinco deles, cada um pensado de maneiras bem particulares para que o usuário possa ligar/desligar o produto, ativar o Bluetooth e controlar o volume sem necessariamente ter de olhar para cada botão. Explico melhor: os botões de liga/desliga e Bluetooth são menores e estão posicionados na borda traseira da caixa direita. Como diferenciar um do outro? O de liga/desliga é côncavo, enquanto o de Bluetooth é convexo. Então, é só passar o dedo para reconhecer qual botão é qual. Os botões de controle de volume também podem ser diferenciados de forma parecida: maiores, eles ficam na parte superior do corpo do caixa e têm inscrições de "–" e "+" em baixo e alto relevo, respectivamente.

Quanto ao LED indicador de status, ele foi instalado por baixo do tecido de proteção do alto-falante da direita e é, literalmente, um pontinho discretíssimo de luz. Quando aceso em branco, indica que o G560 está ligado e pronto para uso; piscando em azul, significa que está procurando por dispositivos Bluetooth para se conectar; enquanto o azul constante indica que há pelo menos um dispositivo Bluetooth conectado a ele. Objetivo, informativo e sem ser espalhafatoso.

Instalação facinha

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A inteligência que a Logitech empregou no design do G560 se traduz em simplicidade na instalação desse equipamento. A coisa toda é tão fácil que sequer há manual de instrução para ensinar como ligar tudo que vem dentro da caixa que pesa quase 10 kg — em vez disso, as instruções vêm impressas nas abas da caixa e, a bem da verdade, a não ser que você tenha algum problema, nem precisam ser consultadas.

O subwoofer funciona como hub de tudo, sendo responsável por passar tanto energia quanto os comandos para as caixas satélites. É nele que encontramos todas as portas de conexão do G560. De áudio, são duas: uma microUSB, a recomendada pela Logitech para se conectar ao computador, e outra de 3,5 mm para conexão com televisores, smartphones ou outros dispositivos compatíveis. Além delas, há duas entradas que lembram bastante as entradas VGA dos monitores antigos. A diferença é que, no G560, essa interface é utilizada para conectar as caixas de som. E não tem como errar: cada entrada tem a indicação de qual caixa deve ser conectada ali. Para fechar, a caixa de som da direita tem uma saída P2 para fones de ouvido, caso você queira curtir a sonzeira com mais privacidade.

Aproveitando que estamos falando de conexão, chama a atenção a espessura dos fios que ligam as caixas ao subwoofer. Eles têm quase um centímetro de diâmetro, suficiente para conferir durabilidade ao material, mas ao mesmo tempo para torná-lo menos maleável, difícil de esconder e de arranjar por trás da escrivaninha.

E é isso. Não tem firula para instalar o G560. Tudo é muito simples e intuitivo, não exigindo mais do que alguns poucos minutos para deixar tudo pronto para usar.

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Estilo para todos os gostos

OK, falamos bastante de discrição e simplicidade até aqui e você provavelmente quer saber o que de diferente o G560 oferece em matéria de estilo para quem é gamer. Resumidamente: muita coisa.

Para começar, cada caixa de som possui dois conjuntos distintos de iluminação em LED: um na parte traseira, que funciona como uma espécie de refletor, e outro na parte inferior da estrutura plástica que serve de apoio para as caixinhas. Composto por quatro pequenas lâmpadas de LED, o da traseira é ideal para jogar luz contra a parede e inundar o ambiente com uma ou várias cores para compor o cenário gamer perfeito e de acordo com o seu gosto. E olha, o negócio é forte o suficiente para iluminar um quarto pequeno por conta própria. Só fique esperto se o seu setup ficar virado para uma janela de vidro ou algo do tipo — nesse caso, o efeito pode ficar aquém do esperado ou ser inexistente.

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Já os outros dois conjuntos têm dois LED e podem ser utilizados de formas distintas, seja para contrastar com as cores usadas nos "refletores", seja para destacá-las ainda mais usando um tom mais claro, por exemplo. Ou nenhuma dessas opções, já que o funcionamento deles é completamente independente e pode ser definido a partir do Logitech Gaming Software.

É nesse software feito sob medida pela fabricante que toda a estilização pode ser personalizada como que num passe mágica. Ao todo, são cinco seções para o usuário controlar todos os aspectos possíveis de funcionamento do G560.

Lembra que falei que haviam cinco botões para controlar o funcionamento das caixinhas? Eu só falei de quatro deles e deixei de fora o Botão G, um botão coringa que pode ser personalizado do jeito que você quiser. Por padrão, ele funciona para controlar a intensidade do brilho dos LEDs do G560 em três níveis diferentes. Mas, na seção "Personalizar teclas G" do Gaming Software, é possível criar perfis de funcionamento distintos para situações específicas, fazendo o Botão G ser responsável por ativar/desativar o microfone, ativar/desativar o som surround, percorrer os dispositivos de áudio... É você quem decide.

Já na seção "Definições de iluminação" você pode controlar o comportamento dos LEDs do G560. Ao todo, são cinco opções diferentes de personalização:

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  • Cor fixa: o usuário define uma cor fixa de iluminação para os LEDs;
  • Ciclo de cor: as duas caixinhas ficam alternando de cor em um ciclo constante, passando por todas as cores possíveis — nesse modo também é possível definir a velocidade do efeito;
  • Efeito de pulsação: o usuário define uma cor fixa e ela fica indo e vindo num efeito de fade-in e fade-out — neste modo também é possível definir a velocidade do efeito;
  • Audio Visualizer: um dos efeitos mais interessantes, a iluminação faz uma representação visual do que está sendo reproduzido. Por exemplo: se houver um barulho de pancada, a iluminação reproduzirá isso com uma mudança brusca de cor num nível de brilho mais alto; o mesmo vale para músicas que têm mais "batida";
  • Screen Sampler: outro efeito interessante, o Screen Sampler deixa as cores que estão sendo exibidas nas bordas do monitor "vazarem" para as caixinhas de som, num efeito similar aos dos televisores Philips Ambilight.

Inclusive, essas duas últimas opções têm configurações avançadas que deixam o usuário personalizar ainda mais como os LEDs se comportarão em situações específicas no Audio Visualizer e exatamente quais regiões da tela cada conjunto de LED deve expandir no Screen Sampler.

Na sequência, temos as seções "Personalizar experiência de áudio" e "Personalizar som surround", que estão relacionadas a áudio e não a estilo; por isso falaremos delas mais adiante.

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Mas a cereja do bolo fica mesmo por conta da tecnologia LightSync da Logitech. Com ela, o G560 consegue se conectar a outros periféricos compatíveis para que todos trabalhem sincronizados, exibindo os mesmos efeitos de cores. Além disso, a LightSync amplia ainda mais a imersão com o efeito Screen Sampler em jogos compatíveis.

Títulos como Battlefiled 1, Fortnite, Counter-Strike: GO, Grand Theft Auto V e The Division contam com sincronização de efeitos de iluminação feitos sob medida pelos desenvolvedores. Desses, talvez o que melhor utilize a tecnologia é o FPS da Electronic Arts: nele, quando o jogador leva um tiro ou está nas últimas, precisando se recuperar, a iluminação muda para vermelho; o mesmo acontece quando uma explosão ocorre próxima ao jogador e o tom exato do fogo é reproduzido pelos LEDs.

O único problema é que a lista de jogos que suportam oficialmente a LightSync ainda é escassa. Todavia, basta fazer uma pesquisa rápida no Google para encontrar configurações personalizadas do Screen Sampler que contemplam jogos específicos e alguns exemplos de jogos que, embora não alardeiem o suporte à tecnologia, a implementam de maneiras bastante criativas:

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Som potente e imersivo

Confesso que quando abri a embalagem e vi as caixas de som, duvidei da capacidade do G560. Essa desconfiança, entretanto, durou só até eu ligar ele e receber um soco nos ouvidos — literalmente.

O G560 é muito, mas muito potente. Em suas especificações, a Logitech informa que são 120 watts RMS de potência, com 240 watts de pico. Se você não entende muito bem essas métricas, vou simplificar as coisas: você nunca vai precisar usar o G560 no volume máximo, simplesmente porque não precisa. Chegar aos 40% de volume é suficiente para embalar qualquer festa na sua casa e sentir o chão tremer graças ao subwoofer de excelente qualidade. Essa característica, inclusive, foi uma das que mais me chamou atenção.

Em minha sala de estar tenho uma soundbar da Sony, modelo HT CT390. Ela até que dá conta do recado e é bem melhor do que os alto-falantes do televisor, mas sempre me incomodou a pouca força do subwoofer, que não entrega aquele "punch" característico dos graves nem quando o volume está no máximo. Esse tipo de problema passa longe do Logitech G560. Além de potente, o subwoofer foi projetado de um jeito bem interessante: ele é sustentado por quatro pezinhos porque o alto-falante é instalado na parte inferior, apontando para baixo. Graças a isso, qualquer explosão que rola durante a jogatina faz tudo tremer.

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Talvez por essa característica, o áudio, como um todo, favorece ligeiramente tons graves — isso fica bastante evidente sobretudo na reprodução de músicas, com rap, hip-hop e rock se destacando sobre músicas latinos e outros gêneros que favorecem os agudos. Mas lembra do Gaming Software? Pois bem, ele tem uma seção chamada "Personalizar experiência de áudio", onde você pode ajustar os níveis de grave e agudo, além de usar um equalizador avançado para deixar o som do jeito que você quer. Também é nessa seção que você pode criar perfis específicos para cada tipo de jogo, poupando o trabalho de fazer tudo manualmente sempre que for iniciar um gameplay.

E como exatamente o G560 se sai durante um gameplay? Antes de falarmos sobre isso é importante esclarecer uma coisa: esse produto reproduz som 2.1 e é capaz de simular som surround 7.1. Em outras palavras, por mais que a Logitech o venda como um sistema de som surround, ele não tem essa capacidade nativa, apenas simulando, por software, os cinco canais extras. Dito isso, vamos adiante.

Durante nossos testes, o G560 foi bastante competente em lidar com todos os detalhes sonoros dos jogos. Mas, por estarmos falando de um sistema aberto, ele se saiu melhor em alguns gêneros do que em outros. Por exemplo, em partidas de FIFA 19, NBA 2K19e Forza Horizon 4o produto se saiu muitíssimo bem. Tanto no FIFA 19 quanto no NBA 2K19, ele reproduziu à fidelidade toda a atmosfera dos estádios e ginásios, nos colocando ali, dentro das partidas. Em Forza Horizon 4 não foi diferente: a qualidade das caixas de som e a potência do subwoofer fizeram o chão tremer com o roncado dos motores e a trilha sonora enérgica do jogo de corrida da Microsoft. A sensação era de que verdadeiramente estávamos no cockpit, com as mãos ao volante, e curtindo a baladinha do Festival Horizon na Grã-Bretanha. Tudo isso sem precisar ativar a simulação de som surround.

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Já em FPS como Fortnite, Battlefield 5 e Call of Duty: Black Ops 4, a coisa foi um pouco diferente. Se você é fã desse gênero de jogo, certamente sabe que um bom headset faz toda a diferença não só para identificar o posicionamento dos inimigos, mas também para isolar o som externo nem que seja de forma passiva. Quando mudamos essa dinâmica e adotamos um sistema aberto, o estranhamento é instantâneo. Perdemos algumas referências e os barulhos externos tendem a comprometer a qualidade do som, causando uma certa "desorientação", por assim dizer. Ativar a simulação de som surround pode ser uma alternativa, mas a verdade é que, nos nossos testes, ele não foi tão útil assim. O sistema até se esforça, mas, na tentativa de simular canais que não existem de verdade, acaba reduzindo o volume em situações específicas, como por exemplo indicar que vem um inimigo pelas costas, comprometendo a imersividade e a qualidade sonora como um todo. Mas, claro, isso é uma percepção bastante particular e que de repente pode não fazer sentido algum para outros usuários.

De volta às músicas, outra coisa muito bacana do G560 é que ele se conecta a até quatro dispositivos diferentes via Bluetooth. E graças à tecnologia Easy-Switch, ele é capaz de alternar entre eles tranquilamente e sem sobrepor o áudio de um ao do outro. Isso traz bastante praticidade e flexibilidade ao uso das caixas de som, bastando que cada pessoa tenha em mãos seu dispositivo móvel para controlar o que vai ser reproduzido ou não, sem precisar ficar passando um único aparelho de mão em mão.

Ficha técnica

  • Total de Watts (máximo): 240 W
  • Watts totais (RMS): 120 W
  • Conexões: Bluetooth 4.1, USB, P2 3.5mm
  • Alcance do Bluetooth: 25 metros no campo de visão
  • Entrada USB: 1
  • Entrada para fones de ouvido: 1
  • Resposta de frequência: 40Hz - 18KHz
  • SPL máximo: 97dB@426B
  • Sensibilidade: 84dB@1m/1w
  • Impedância de entrada: > 10 K ohm
  • Comprimento dos cabos:
    • Energia: 2,2m
    • Satélites: 2,2m
    • USB: 1,8m

Vale a pena?

No período que passamos testando o Logitech G560 ele mostrou ser um sistema de som capaz de atender a um público muito mais amplo e não apenas o gamer. A qualidade sonora do produto denuncia isso. Ele se sai muitíssimo bem reproduzindo filmes, séries e músicas — para quem gosta de uma assinatura sonora que privilegia levemente os graves, ele é perfeito. Curiosamente, é justamente nos games que o sistema dá uma leve deslizada, trabalhando muito bem com alguns gêneros e deixando a desejar em outros.

Outro fator que conta pontos a favor é a versatilidade do produto. Seja por USB, cabo P2 ou até quatro dispositivos diferentes via Bluetooth, o G560 pode facilmente ser o hub sonoro da sua casa — algo extremamente importante para quem mora em lugares pequenos e tem pouco espaço em casa. A ele você pode conectar não só o seu PC, mas também seu aparelho televisor (e por tabela, console de videogame), smartphone, tablet e tudo mais que for compatível. Só sentimos falta mesmo de uma entrada HDMI para ele ser perfeito em matéria de conectividade.

Por fim, se o que você quer mesmo é usar o G560 para o seu setup gamer, é possível que você economize alguns trocados por não precisar comprar luzes LED. O esquema de iluminação que equipa as caixas de som é forte o suficiente para você compor um cenário interessante e do jeito que você quiser — muito disso graças aos cinco ajustes diferentes de iluminação. O resultado final é realmente bonito, sobretudo se você não é acostumado a ter LEDs enfeitando e dando vida ao seu ambiente.

Com todos esses elementos na balança, vem a pergunta inevitável: vale a pena comprar o Logitech G560? No momento em que esta análise é escrita, o sistema de som está saindo por R$ 1.499 em até 10x sem juros na loja da Logitech. Porém, basta investir alguns minutos a mais na busca para encontrar o mesmo produto por a partir de R$ 1.090 em lojas de renome no varejo nacional.

Levando em consideração todas as características do G560, é difícil enxergá-lo apenas como um sistema de som feito para jogar — como muitas vezes acontece com headsets gamers, que acabam reservados apenas para os momentos de gameplay. Por isso, se você está em busca de um sistema de som estiloso e competente, capaz de lidar com praticamente todas as suas necessidades sonoras, por assim dizer, esta é uma opção muito atraente e que vale a pena, sendo melhor até mesmo que muitas soundbars. De quebra, ele ainda dá conta dos joguinhos.

Agora, olhar para o G560 apenas como um produto gamer, destinado única exclusivamente para as gameplays, faz a balança do custo-benefício degringolar. Afinal de contas, temos disponíveis no mercado headsets feitos exclusivamente para este fim, que são mais baratos e que proporcionam um mínimo de isolamento acústico. Então, caberá a você ponderar qual uso quer dar ao sistema da Logitech para a partir disso ver sentido ou não nesse investimento.