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Windows 10 não será gratuito para quem usa Windows pirata

Por| 18 de Maio de 2015 às 12h57

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Divulgação
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Não é novidade que a Microsoft tem promovido o Windows 10 como um "serviço" que vai abraçar o maior número possível de plataformas, desde tablets e smartphones até aos desktops convencionais. Parte desse sucesso a empresa espera alcançar disponibilizando o sistema de graça, até mesmo para quem tem versões piratas do software. Mas até que ponto essa distribuição será gratuita?

Em nota no blog oficial da Microsoft, Terry Myerson, chefe de sistemas operacionais da companhia, esclareceu esse assunto que tem causado confusão desde março, quando a entidade deu a entender que todas as versões a partir do Windows 7 receberiam o Windows 10, independentemente se são ou não originais. No entanto, como já era de se esperar, cópias falsificadas não irão atualizar automaticamente para a nova versão do sistema de PCs mais usado no mundo.

Funcionará da seguinte maneira: se a sua máquina possui uma cópia legítima do Windows 7 ou Windows 8.1 poderá baixar a atualização para o Windows 10 na faixa. Mas se a plataforma instalada no seu computador não for genuína, será mostrado um aviso durante o download da atualização informando de que aquela cópia não é legítima e que, por esse motivo, será necessário comprar uma licença legal da Microsoft. Neste caso, a própria janela de instalação deve exibir links para que o consumidor adquira uma cópia oficial do software e, assim, consiga atualizar seu PC.

"Nossa oferta para atualizar gratuitamente o Windows 10 não se aplica a dispositivos rodando cópias não-genuínas do Windows", comentou Myerson. "Criamos uma marca d'água para notificar o usuário quando não for possível verificar se o Windows está licenciado ou instalado corretamente, ou que não foi adulterado". Essa marca d'água vai aparecer na janela de atualização do Windows 10.

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Equívoco na Microsoft? Não é bem assim...

Você deve estar pensando que após essa declaração de Myerson, a Microsoft pode ter voltado atrás no que diz respeito à atualização de cópias piratas do Windows para o WIndows 10. No entanto, é importante destacar que a companhia nunca disse publicamente de que tomaria essa atitude. O que foi dito é que todos os usuários de versões não autenticadas poderão migrar para o novo sistema e regularizar a situação a partir da própria Windows Store.

O que pode ter confundido muita gente foi aquilo que explicamos anteriormente: de que o Windows 10 está sendo promovido como uma plataforma gratuita para todos os dispositivos e versões (a partir do Windows 7), sejam elas genuínas ou falsas — o que não deixa de ser verdade. A própria Microsoft gerou ainda mais confusão em outras declarações recentes ao sinalizar que cópias piratas continuariam piratas mesmo após a atualização para o Windows 10.

Entretanto, o que a Microsoft não explicou de forma clara é que computadores rodando software pirata poderão sim ser atualizados, desde que o usuário compre uma licença oficial. Ou seja, o mesmo procedimento usado na transição de um Windows para o outro. E é aí que os preços podem surpreender milhares de consumidores, uma vez que essa atualização não costuma ser muito barata.

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Em todo o caso, o Windows 10 chega em julho em sete edições diferentes e, como dito, será gratuito para quem já tem o Windows 7 e ou Windows 8.1. Essa atualização irá durar por apenas um ano a partir do lançamento do Windows 10, com updates garantidos durante toda a "vida útil" do sistema ou do seu dispositivo. Além disso, testadores do Windows Technical Preview poderão baixar o novo sistema de graça assim que a plataforma for liberada no segundo semestre.

Fonte: Blog da Microsoft