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Patente do Edge ativa navegação anônima de acordo com o site acessado

Por| 24 de Novembro de 2017 às 16h33

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Patente do Edge ativa navegação anônima de acordo com o site acessado
Patente do Edge ativa navegação anônima de acordo com o site acessado

A Microsoft registrou uma patente nos Estados Unidos que pode permitir ao Edge ligar automaticamente o modo de navegação anônima de acordo com o site acessado pelo usuário. A funcionalidade serviria, por exemplo, para momentos de esquecimento ou, simplesmente, para facilitar a vida do utilizador.

Os detalhes sobre como tudo funcionaria, entretanto, são escassos, já que a patente se concentra sobre a dinâmica do sistema em si, e não fala dos métodos de detecção. Não dá para saber, por exemplo, se a funcionalidade seria ativada a partir de uma lista criada pelo próprio usuário ou uma relação disponível na nuvem da Microsoft, ou, ainda, uma combinação das duas coisas.

Seja como for, a dinâmica é simples. Ao detectar que o usuário está acessando uma página em modo normal de navegação, mas que possa exigir anonimato, o navegador faz uma checagem. Caso ela seja positiva, o sistema é ativado automaticamente, abrindo uma nova janela e indicando que o sistema que não deixa rastros está ligado.

Caso contrário, um prompt será exibido, com o utilizador podendo ligar ou não o recurso. Isso pode ser feito uma única vez ou de forma permanente, com o sistema automatizado agindo da mesma maneira dali em diante a cada acesso detectado. Pode ser uma dica de como será determinada a necessidade de ativação automática do recurso, reconhecendo, automaticamente, os sites em que uma pessoa deseja fazer isso.

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É uma ideia um tanto quanto simples, mas que ainda não deu as caras em nenhum navegador do mercado, talvez, pela associação com atividades questionáveis. Apesar de muita gente logo associar o recurso de navegação anônima à pornografia, ele, na realidade, é útil para todos aqueles momentos em que o usuário não deseje ter suas informações registradas por sites, ou vice-versa, impedindo que aquele acesso acabe indo parar no histórico.

Como sempre, entretanto, não dá para saber ao certo se o recurso se tornará realidade em algum momento. O registro de patentes, muitas vezes, serve como uma medida de proteção de tecnologias e não necessariamente indica a intenção de utilização das novidades registradas no papel.

Fonte: MS Power User