Apple planeja óculos de realidade aumentada para 2020, aponta jornalista
Por Wagner Wakka | 22 de Outubro de 2019 às 12h52
A Apple pode apresentar seus primeiros óculos de realidade aumentada em 2020. Pelo menos é isso que especula Mark Gurman, especialista de tecnologia da Bloomberg. O veterano da indústria acredita que o próximo ano tem tudo para que a gigante entre neste mercado.
A começar, ele aponta que a Apple pode trazer uma grande atualização para a linha de 2020 do iPhone, não só adicionando o 5G, mas com processador mais potente e melhorias em reconhecimento de ambiente para realidade aumentada.
Para Gurman, isso pode ajudar os usuários a usarem a tela do próximo iPhone para criar projeções em realidade aumentada com mais realismo. Desde 2017, a gigante vem investindo no setor, contratando especialistas e desenvolvendo kits de desenvolvimento para seus aparelhos.
Segundo o especialista, a Apple marcou para o ano que vem a sua entrada oficial no setor. A expectativa é de que a companhia desenvolva algo mais parecido com o Google Glass do que com os headsets atuais. Ou seja, para que se utilize no cotidiano e não somente em um mundo isolado.
Tal dispositivo teria contato com o iPhone, como uma extensão do smartphone no bolso. Assim, seria possível receber informações de textos, mapa, e-mail e outros dados nas lentes dos óculos.
De acordo com Gurman, ainda, a Apple estaria estudando adicionar uma loja de apps para o dispositivo, como faz com outros de seus produtos. Contudo, o especialista acredita que a empresa ainda precisa encontrar apps ou funcionalidades que tornem o dispositivo realmente atraente para compra.
Ano da realidade aumentada
Caso a Apple lance seu novo dispositivo, pode forçar outras gigantes a entrarem neste mercado. Facebook e Amazon também já estão trabalhando em aparelhos desse tipo, sendo que a Microsoft desenvolve o HoloLens há anos.
A Amazon está trabalhando em uma tecnologia chamada Echo Frames, em que utiliza óculos e anéis para interação com o Alexa. Já o Facebook tem mostrado cada vez mais tecnologias para interação virtual.
Fonte: Bloomberg