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Google Glass: presidente do Google diz que empresa não desistiu dos óculos

Por| 23 de Março de 2015 às 11h54

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Em janeiro, o Google suspendeu as vendas da primeira versão do Glass e fechou o seu programa Explorer. Agora, a empresa moveu todo o trabalho relacionado aos óculos inteligentes para uma unidade autônoma do laboratório de pesquisa Google X.

IVy Ross continua a frente da equipe do Glass, mas Tony Fadell, chefe da divisão de dispositivos domésticos inteligentes do Google, agora supervisiona a estratégia do projeto. Fadell é ex-executivo de produtos da Apple e, antes de fundar a Nest, que foi comprada pelo Google, fez parte da equipe que criou o primeiro iPod.

Essas mudanças geraram muita especulação acerca da possibilidade do Google abandonar o projeto do Glass. No entanto, o presidente executivo da empresa, Eric Schmidt, fez questão de dizer que, na verdade, passou a bola para Fadell deixá-lo pronto para os usuários.

"É uma plataforma muito grande e fundamental para o Google", disse o executivo. "Nós encerramos o programa Explorer e a imprensa confundiu isso com o cancelamento de todo o projeto, o que não é verdade. O Google encara riscos e não há nada nos ajustes do Glass que sugira que estamos acabando com ele".

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Schmidt ainda comparou os óculos ao carro autônomo do Google e disse que ambos são projetos de longo prazo. "Isso é como dizer que o carro que dirige sozinho é uma decepção, porque não está me levando para passear agora. Essas coisas levam tempo", disse.

O Google Glass tem sido criticado por uma série de motivos, entre eles por invadir a privacidade das pessoas, já que os usuários podem gravar vídeos e tirar fotos discretamente, sem que os outros percebam. Até Steve Wozniak, cofundador da Apple, criticou o projeto dizendo que é fã do Glass, mas que sua tecnologia não justifica pagar centenas de dólares em um produto que ainda não mostrou a que veio.

Fonte: The Wall Street Journal