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Samsung Gear Fit2 Pro: a pulseira fit para quem gosta de nadar

Por Redação | 25 de Dezembro de 2017 às 12h00

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Samsung Gear Fit2 Pro: a pulseira fit para quem gosta de nadar
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A Gear Fit2 foi lançada faz pouco tempo, melhorando bastante a smartband que a Samsung criou em 2014. Em 2017 a versão Pro chegou ao mercado, com algumas mudanças bem pequenas, como a possibilidade de rastrear até uma braçada na piscina. Sim, há mais coisas bacanas por aqui. E é sobre estas mudanças que eu vou falar neste review.

Por fora, IP68 melhorado

O Gear Fit2, lançado em 2016, já era bastante confortável no pulso, o que não muda na versão lançada um ano depois. O modelo Pro continua com a pulseira feita de borracha e tela curvada, quase que em harmonia completa com a curvatura que seu pulso tem. Os dois botões físicos continuam no mesmo lugar e com as mesmas funções, enquanto que a pulseira ainda pode ser removida e trocada por outra, mas...infelizmente este é um encaixe proprietário da Samsung. O que ajuda na hora de manter o visual limpo com o mostrador Super AMOLED de 1.5 polegadas, mas que atrapalha quando você fica preso nas poucas escolhas de cor que a Samsung teve para a pulseira.

E as escolhas são bem limitadas...em preto ou preto com vermelho atrás. Só isso. Ponto final.

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Ah, claro, há dois tamanhos de pulseira disponíveis e, agora, o fecho não é mais de uma espécie de botão que fica preso no furo. Mas sim um fecho tradicional de um relógio qualquer. O leitor de batimentos cardíacos continua exatamente onde estava na geração anterior, colado no pulso, e encerra o que podemos falar sobre o visual.

Olhando para a experiência de uso, o novo modelo adiciona mais proteção contra água. Ele continua certificado por IP68, só que agora com a adição da resistência de 5 atmosferas de pressão. Traduzindo para o português, isso significa que você pode mergulhar em até 50 metros de profundidade. Mas, de fato, objetivo não é bem esse. É resistir bravamente à pressão que aparece na água, quando o Gear Fit2 Pro está em movimento. Como em uma braçada durante o nado.

Por dentro, mudanças ainda menores

Se do lado de fora pouco muda, por dentro a diferença é ainda menor. A Samsung manteve o mesmo processador da geração anterior, um Exynos 3250 com 1 GHz, mesma quantidade de memória interna, em 4 GB, e também a mesma memória RAM, com 512 MB. A tela continua com resolução de 432 x 216 pixels e rodando uma versão do sistema operacional Tizen.

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Ele continua com GPS para traçar seu exercício mesmo quando você deixa o smartphone em casa. A bateria está com os mesmos 200mAh de capacidade. Que a Samsung jura que dura até cinco dias de uso contínuo, mas que durante o uso no meu cotidiano, sem o GPS ligado em boa parte do tempo, fechou o segundo dia com menos bateria do que o necessário para durar o terceiro dia. Se ligar o GPS para seguir seu exercício por completo, a bateria dura no máximo 9 horas.

Ao menos para recarregar, na tomada, o carregador magnético leva mais ou menos uma hora. Ou a partir de uma hora e meia em uma porta USB 3.0 do computador. Um ponto interessante é que o carregador segura o relógio com imãs e ele carrega independentemente da posição que você deixar o Gear Fit2 Pro.

Tizen, no lugar do Android Wear

No lado do software, há um misto de bom desempenho e baixa quantidade de opções em apps. Ele roda rápido, não tem a mesma voraz fome por bateria que o Android Wear tem, começa a acompanhar automaticamente seu exercício depois de dez minutos e faz medições de batimentos cardíacos automaticamente durante todo o tempo (mas, se você não quer esta medição, dá para desligar por completo no menu configurações). Há até suporte para Spotify, permitindo que você sincronize algumas músicas offline para dentro do relógio e reproduza as canções em um fone Bluetooth.

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No geral, a interface responde bem aos comandos e o layout de notificações, apps instalados e novos mostradores de hora é bastante intuitivo.

Do lado negativo fica apenas a limitação de ter mais um sistema operacional. No Android Wear a lista de apps compatíveis ainda é menor do que no Apple Watch. No Tizen a situação é ainda pior e fica quase que limitada a uma seleção de mostradores caros e com visual pouco agradável. Há soluções em apps para o que você precisa de um smartwatch. Isso inclui receber notificações, responder algumas delas direto do relógio e até mesmo acompanhar seu cotidiano no exercício em apps terceiros, como o pré-instalado Speedo On, mas….é isso.

É pouco para quem pensa no Gear Fit2 Pro como um smartwatch, mas certamente é o suficiente para quem quer apenas uma smartband mais potente, com ótima tela e que pode mergulhar na piscina, sem muito medo de profundidade.

Além disso, o Gear Fit2 Pro faz tudo que o Fit2 já fazia. Isso inclui calcular tempo de corrida, caminhada, passos dados, andares que você subiu ou desceu, para depois colocar tudo dentro da smartband e, quando conectar com o smartphone, sincronizar os dados com o S Health. O lado bom é que antes, quando a Fit2 foi lançada, apenas alguns smartphones da Samsung poderiam sincronizar com a smartband. Agora, basta um Android 4.4 com no mínimo 1.5 GB de memória RAM, ou mesmo um iPhone, que toda a sincronia acontece normalmente.

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Vale a pena?

O Gear Fit2 Pro é um incremento bem pequeno para o que o Fit2 já fazia. Ele é quase que idêntico, aumentando apenas a capacidade de resistir ao mergulho mais profundo, ou ao nado - que gera mais pressão de água em uma profundidade pequena. Ah, a pulseira é diferente, mas….só diferente.

Se você não é do tipo que faz natação, o Fit2 de 2016 é a melhor escolha. Se seu exercício envolve natação e você quer acompanhar as braçadas, não há como propor o Fit2 Pro. Que, neste cenário, é um dos poucos smartbands que realmente acompanham o exercício.

Se você sentiu falta de recursos de smartwatch, como mais apps, interação maior com notificações e mais mostradores...é assim mesmo. A Samsung tem outro modelo de relógio, o Gear S3 ou Gear Sport. Eles são mais smartwatches do que smartbands, principalmente no design do aparelho e até mesmo na tela que fica ligada o tempo todo. Ok? Ok.