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Samsung Galaxy J2 Pro [Análise / Review]

Por Wellington Arruda | 04 de Abril de 2018 às 12h57

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Samsung Galaxy J2 Pro [Análise / Review]
Galaxy J2 Pro (2018)

É muito difícil notar grandes diferenças em smartphones de entrada. Quando uma fabricante anuncia um novo topo de linha, uma série de destaques são revelados, mas nas faixas mais baixas de preço elas são bem pequenas, mesmo. E não tem como fugir disso; afinal eles precisam ser acessíveis em relação ao preço.

No caso da Samsung e da linha Galaxy J, especificamente falando do J2, o último modelo é o Pro, que segue características bacanas no design, mas troca a tecnologia do display, tem um leve aumento de memória e outras mudanças não tão grandes, assim.

O J2 Pro não é que nem o J7 Pro, que tem menos bordas nas laterais. Ele também tem os mesmos 2.600 mAh de bateria do J2 Prime, 1.5 GB de RAM e tela de mesmo tamanho e resolução, mas nós vamos falar com mais calma sobre esses aspectos em breve.

Mas se você esperava por um grande salto entre o J2 Prime e o Pro, é melhor não criar tantas expectativas.

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O NOVO BARATINHO DA SAMSUNG

O visual do J2 Pro está levemente mais agradável. Isso porque o smartphone tem cantos mais arredondados. Ele continua com a tampa traseira removível, assim como a bateria é, também. E os slots dedicados para dois chips de operadora e um microSD estão presentes, assim como o botão de início (sem leitor biométrico) e os botões capacitivos.

As coisas estão mais uniformes nesse novo modelo. Isso porque o sensor de câmera e flash ficam agrupados, e levemente saltados, com a abertura para saída de som logo ao lado. Ah, e ele agora pesa 153 gramas. Isso pode parecer excelente, mas também a impressão que nós tivemos é que ele parece frágil, então não vamos derrubá-lo, beleza? Cuidado aí!

Ele continua com tamanho aproximado do J2 Prime, mantém o flash para selfies e, assim como no anterior, não tem sensor de luminosidade - pois é, só tem como trocar o brilho na mão, mesmo.

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Só que o J2 Pro tem uma tela de 5 polegadas, e a Samsung volta atrás e adiciona um painel Super AMOLED no modelo de entrada. A resolução foi mantida em 960 x 540 pixels, o que é aceitável mas não é o que vai impressioná-lo.

A exibição é, sim, bonita e com tons pretos profundos, mas sem a qualidade e intensidade de cores de outros celulares da marca. O contraste também não chega a ser um dos mais fortes, mas as cores estão bem representadas neste modelo. Essa foi uma sacada inteligente, já que o PLS TFT IPS era bem mais reflexivo no J2 Prime.

E nós comentamos da saída de som, não foi? Pois bem, a Samsung parece que repetiu a dose aqui e colocou um alto-falante relativamente barulhento, mas sem muita fidelidade. Está na média para celulares nesta faixa de preço, só que sem nenhum salto significativo contra a versão do ano passado.

ELE É ‘PRO’, MESMO?

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Respondendo ao questionamento histórico-mundial: não, ele não é ‘Pro’. Mas esse celular aqui consegue fazer muita coisa, e sem fazer o hardware suar. A Samsung saiu de um chipset MediaTek para um Qualcomm Snapdragon 425 que também tem 1,4 GHz.

No resto do hardware, a Samsung manteve os 1,5 GB de RAM e 16 GB de armazenamento.

Especificações:

  • Snapdragon 425 de 1.4 GHz (quad-core)
  • GPU Adreno 308
  • 1,5 GB de RAM
  • 16 GB de armazenamento
  • Bluetooth 4.2
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O J2 Pro não tem aquele impulso para ser o smartphone ‘Pro’ que você vai usar para trabalhar e tudo mais. Só que ele consegue ter um pouco mais de força que o J2 Prime. O salto não foi grande, logo você nota que ele tem menos tendências a travamentos, embora ainda tenha lag na hora de alternar entre os apps na multitarefa.

E uma segunda coisa: aplicativos de redes sociais, não em sua maioria, tendem a rodar de modo mais “econômico”, sabe? Então, neste caso, nós recomendamos o uso das versões Lite desses apps, como o Facebook, Twitter, apps do Android Go e outros.

Mas o J2 Pro já vem com Android 7.1.1 instalado e alguns novos recursos da Samsung. Os aplicativos mensageiros podem ser duplicados, a interface está mais polida, existe também a Pasta Segura para guardar arquivos e apps sensíveis e os atalhos diretos dos ícones.

Só que...

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Bom, vamos lá: existem muitos apps pré-instalados. Vocês já ouviram isso diversas vezes, ok, nós também entendemos o lado de vocês. Mas a reclamação continua, porque o celular vem com 10 GB livres para uso da fábrica. E esses apps, em sua grande maioria, são descartáveis - só que nem todos podem ser desinstalados, de fato.

No geral, sentimos sim um leve ganho de desempenho no J2 Pro em relação ao J2 Prime, mas, novamente, não foi um salto realmente grande. Você ainda vai notar um certo espaço de tempo na navegação quando tem muitos apps rodando, mas conseguirá usá-lo tranquilamente na maior parte do tempo.

Em jogos, esse cara aqui também se mostrou um pouco mais eficaz. Só que títulos um pouco mais detalhados deixam a impressão de que o hardware está sempre se esforçando para manter a taxa de fps estável.

CÂMERAS

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Tá, tudo bem, smartphones de entrada não costumam ser os mais bacanas pra fazer fotos. Mas o resultado com esses caras, ao menos para fotos descompromissadas, sempre são positivos... em baixa luz, tem esse detalhe.

A Samsung repetiu a dose de 8 MP na traseira e 5 MP na frontal, com flash LED para os dois lados. Ele segue com HDR, modo manual e outros de fábrica, mas tem a principal diferença de gravar vídeos em Full HD com 30 fps.

Não existem atalhos complicados e nem menus difíceis de serem compreendidos, o que é bom pra ele. As fotos, também, são muito semelhantes às do J2 Prime, com um bom nível de detalhamento e separação das cores, que são um tanto quanto vívidas com boas condições de luz.

Em dias mais nublados, ou em cenários com baixa iluminação, o J2 Pro não agrada muito por causa do ruído e também da perda de detalhes. Mas, para quem busca um aparelho que faça fotos simples e sem nada impressionante, de fato, o dispositivo consegue se manter na briga nessa faixa de preço.

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BATERIA

Sem querer pegar no pé do J2 Pro, mas na bateria ele não mudou praticamente nada em relação ao J2 Prime. São os mesmos 2.600 mAh, como a gente já falou, e ele também demora umas 3 horinhas para ser carregado do 0% aos 100%.

E as semelhanças não param por aí: no nosso teste de reprodução de vídeos por streaming, com o celular conectado ao Wi-Fi e com brilho no máximo, vimos uma descarga média de 10 a 11% por hora. No J2 Prime, o registro foi de 10% por hora.

Mas, de certo modo, a autonomia do Galaxy J2 Pro não é tão mediana quanto a do J2 Prime. Em todos os dias que nós usamos o aparelho, ele conseguiu se manter em funcionamento por pelo menos 24 horas, mas sem folga para um segundo dia de uso. E isso, é claro, considerando um uso mais intenso do smartphone.

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E AÍ, VALE A PENA?

As principais mudanças do Galaxy J2 Pro para o J2 Prime estão no display, que agora volta para o Super AMOLED, e no chipset. É muito legal que um celular de entrada tenha um painel de alta qualidade, com bons ângulos de visão e representação boa de cores. Considerando os celulares de entrada, ele tem um dos melhores resultados já vistos.

No desempenho a coisa não fica tão distante. É um celular que vai fazer o básico com uma bela folga, e com aplicativos mais pesados ele tende a mostrar sinais de engasgo e de que o hardware não foi feito para aguentar tanto tranco assim.

Se você já teve experiências com outros J2 da Samsung, saiba que esse aqui é um dos mais equilibrados que nós já vimos. A tela, novamente, é o grande diferencial, mas na câmera ele também traz alguns recursos melhorados. Pequenas adições, no caso, porém elas são bem úteis.

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O software mais atual também é um ponto crítico, já que o J2 Prime não foi atualizado. Ah, é claro, o preço: o J2 Prime foi lançado por R$ 799, certo?! O J2 Pro chega por R$ 749, sendo o preço oficial da Samsung.

E vocês, curtiram esse novo aparelho de entrada? Nós achamos que seria a hora de colocar o leitor biométrico também neste modelo, mas aparentemente não foi dessa vez.