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MWC 2018 | Android Go, uma versão do Oreo para smartphones mais básicos

Por Wellington Arruda | 27 de Fevereiro de 2018 às 08h17

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MWC 2018 | Android Go, uma versão do Oreo para smartphones mais básicos

Muita gente já se viu nessa situação aqui: ter um smartphone Android que custa pouco, mas que tem desempenho limitado - ou, muitas vezes, fraco mesmo. E esses dispositivos acabam perdendo um certo espaço, pois podem ficar defasados por conta do software que não consegue ser atualizado para uma versão mais recente por causa do hardware.

É, nós sabemos, é bem ruim quando isso acontece. Mas a Google já vinha trabalhando numa maneira de instalar o seu sistema operacional nestes aparelhos sem causar dores de cabeças aos respectivos donos, e o Android Oreo (Go Edition) é a resposta para esse problema.

O mercado mundial de smartphones sempre adotou os dispositivos de entrada, baratinhos, mas nunca o aceitou muito bem. Isso porque os recursos podem ser limitados, alguns aplicativos podem travar e nem sempre a experiência de uso pode ser agradável.

É aí que entra o Android Go! Ele é uma alternativa para smartphones mais básicos que rodam Android. Aliás, vocês sabiam que o Android já está aí no mercado há dez anos?

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Se o Android Go é um nome conhecido por vocês, nós entendemos perfeitamente. A Google anunciou essa versão mais otimizada do Android Oreo no ano passado, e como ela está adaptada para smartphones com 1 GB de RAM (ou menos, em alguns casos) e memória interna limitada, é normal vermos modelos beeeem basicões, mesmo.

Mas, olha só: isso não quer dizer que essa versão do Android é totalmente capada, beleza? Ao contrário disso, a Google já deixa instalado de fábrica aplicativos como YouTube Go, Maps Go, Gmail Go, Google Go, Files Go e muitos outros relacionados.

Estes aplicativos, assim como o Facebook Lite e Twitter Lite, foram projetados para economizar energia, memória e dados. Assim como o próprio sistema Android Go, que tem essa questão mais envolvida porque precisa, de fato, ser assim para que o negócio tenha sentido. E, olha, ele tem!

Um exemplo disso é o Nokia 1, um smartphone que roda essa versão da plataforma. Ele custa US$ 85 e lembra muito o visual de outros smartphones mais antigos da companhia. No caso, ele tem um display de 4,5” (854 x 480p) e corpo pequeno, abrigando especificações simples: 1 GB de RAM, 8 GB de memória e chip MediaTek de 1,1 GHz.

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Economia é o ponto chave! Até porque ele tem uma bateria de 2.150 mAh, então estes componentes não poderiam ser tão exigentes. Além disso, o Nokia 1 traz uma câmera de 5 MP na traseira e outra de 2 MP para as suas selfies.

Ah, e é claro, o Alcatel 1X também tem Android Go, só que ele tem um design um pouco mais bacana e tela de 5,3” (960 x 480p). Só que com proporção 18:9 para seguir a tendência.

Pelo preço de lançamento de € 99,99 e € 109,99, o smartphone traz o Android Go com um MediaTek MTK6580 de 1,3 GHz e compartilha os mesmos 1 GB de RAM, mas com 16 GB de memória. A sua bateria é de 2.460 mAh, e ele traz câmeras de 8 MP para a traseira e 5 MP na frontal.

Um outro nome que chamou atenção da galera foi o ZTE Tempo Go, que é mais um com 1 GB de RAM e 8 GB de memória, mas com slot para microSD de até 32 GB. Ele vem com chipset Qualcomm MSM8909, 2.200 mAh de bateria e tela de 5” (854 x 480p).

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Ah, e é claro, outras fabricantes menos conhecidas aqui no Brasil também são parceiras da Google para lançar o Android Go ao redor do mundo, como no caso da General Mobile com o GM 8, que também tem 1 GB de RAM, mas adiciona uma bateria de 3,500 mAh.

É claro que todos estes dispositivos citados nesta matéria não são voltados para usuários mais exigentes e que usam dezenas de aplicativos pesados todos os dias. Eles são básicos, mesmo, e atendem bem um mercado que ainda necessita de produtos desse tipo.

Não há nenhuma confirmação sobre quais smartphones Android Go deverão chegar ao Brasil, embora o país também possa recebê-los nos próximos meses. Quem aí ainda tá atrás de um celular baratinho mas que não fica travando o tempo todo, hein? Será que a promessa da Google vai se manter firme?