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Android 4.4.4 ainda é viável? [CT Responde]

Por Wellington Arruda | 24 de Abril de 2018 às 11h30

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Android 4.4.4 ainda é viável? [CT Responde]

O nosso quadro semanal CT Responde levanta uma questão um tanto quanto intrigante para alguns usuários: um smartphone com Android KiKat (4.4) ainda é viável nos dias de hoje? Dando continuidade a uma outra matéria que publicamos anteriormente – Smartphones recentes x Flagships antigos –, responderemos aqui porque, de fato, não vale a pena.

A pergunta foi enviada pelo leitor @mariovictor_3917 pelo Instagram, usando a #canaltechresponde, e fala diretamente de versões do Android que foram lançadas entre 2013 e 2014, o que também inclui o Lollipop. A primeira coisa que precisa ser entendida neste tópico, é que estas versões não são mais atualizadas pela Google, ou seja, o suporte de software foi encerrado.

Neste caso, os dispositivos que ainda rodam estas versões do Android só recebem, mas não em todos os casos, atualizações de segurança (os famosos patches). Os que não recebem mais esses updates tendem a ficar mais vulneráveis à novas ameaças.

Mas há um certo “contorno” nisso tudo. Se você for cuidadoso e não navegar em sites suspeitos, ou mesmo se deixar de baixar aplicativos potencialmente perigosos, o risco de cair em uma dessas ameaças cai consideravelmente.

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Se, por outro lado, você é o tipo de usuário que tem o costume de baixar muitos aplicativos, e normalmente os que são novidade na Play Store, aqui vai um problema: a compatibilidade. A Google vem incentivando os desenvolvedores a projetarem aplicativos para o padrão 64 bit, embora muitos aparelhos antigos ainda tragam chipsets 32 bit.

De um modo fácil de entender, nem todos os aplicativos da loja podem funcionar nestes smartphones. Isso porque eles podem exigir uma versão mais atual do Android, com recursos e APIs compatíveis com o propósito da aplicação. Pois é, essa é uma questão que realmente não tem como contornar.

Dispositivos que rodam estas versões desatualizadas do Android também tem forte tendência a ficarem estagnados em relação a interface e recursos. No caso da interface, o usuário ainda tem a possibilidade de utilizar um launcher para modificar a cara do sistema. Só que, novamente, essa é uma questão que esbarra na compatibilidade da versão do Android.

Por último, mas não menos importante: sem novas atualizações, esses dispositivos não recebem as otimizações de bateria e performance. O tempo tem efeito prejudicial nos celulares, e o não recebimento dessas atualizações também implica na questão do quão bem ele pode funcionar.

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Se você está em dúvida sobre comprar um novo smartphone, mas sem gastar tanto dinheiro, recomendamos dar uma olhada no vídeo que publicamos com os melhores smartphones de 2017 até R$ 1.000. As opções são mais básicas, é claro, porém com versões mais atuais do Android.

Mas, novamente, pegar um smartphone com Android KitKat ou Lollipop nos dias de hoje talvez não seja uma opção muito eficaz para quem busca o funcionamento pleno da plataforma.