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TV Samsung 4K MU6100: um modelo de entrada que não é tão caro [Análise]

Por Redação | 09 de Janeiro de 2018 às 15h27

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TV Samsung 4K MU6100: um modelo de entrada que não é tão caro [Análise]
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TV 4K já não é mais um aparelho com pouco conteúdo, graças ao suporte que a internet dá ao usuário. Seja via Netflix, Apple TV, Chromecast ou outros produtos. Ainda assim, uma TV 4K sempre foi sinônimo de muito dinheiro investido. Traduzindo para o português: caro. A Samsung trouxe o modelo MU6100 que vem justamente neste objetivo: ser bem menos caro.

De fato, ela consegue entregar muito da experiência da altíssima resolução, para bolsos mais justos. Errando em poucos pontos. Vem comigo que eu te mostro quais são.

Visual sem atrativos, mas competente

Estamos falando de um aparelho de TV de entrada na categoria 4K, o que automaticamente introduz várias economias por todas as partes. Para garantir a boa experiência de tela, o corpo do aparelho ficou em segundo plano. Ele é simples, sem nada que chama atenção e com plástico preto fosco para todo lado.

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A base é em Y e garante suporte firme para o aparelho, mas também exige mais espaço para o local onde você vai deixar a TV. Pouco mais do que algumas concorrentes de marcas como LG e Sony. Ela pode ser montada na parede e os conectores traseiros estão ajustados para esta proximidade com a parede. Ou então para diminuir o espaço entre a TV apoiada em um móvel e a parede atrás dela.

Neste ponto temos quantidade razoável de opções. São três portas HDMI e duas USB, perfeito para deixar o Chromecast ligado com a USB na própria TV, um console, um Apple TV e um HD externo na outra USB, para passar vídeos e fotos que estão armazenados. Tudo sem disputar espaço e sem ter fios apertados.

O controle também é simples e com poucos botões, mas sinceramente é um dos mais bonitos para aparelho de entrada. No lugar de uma farofa de botões, temos poucos e você basicamente utiliza as setas de navegação que estão nesta roda. Toda a interface ajuda nesta parte e o que chama mais atenção para a economia de botões é a tecla de volume, junto da de canal. Elas sobem e descem, dentro do mesmo espaço. Exatamente como nos modelos mais premium da marca.

No começo é confuso e muita gente do escritório ficou perdida, até que percebeu a movimentação diferente deste botão. Faltou só um microfone para ajudar na hora de digitar conteúdo em Netflix, YouTube ou qualquer outro serviço. Utilizar teclas para buscar as letras em um teclado virtual é bem tedioso e chato.

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Boa tela 4K HDR, só que pouco luminosa

Se na hora da construção do televisor a Samsung economizou, na tela ela gastou um pouco mais do que seus concorrentes. Este modelo vem com tela 4K e com HDR, em um painel que exibe até 120 hz de taxa de atualização. O resultado é de cores que são mais vibrantes do que alguns concorrentes de preço próximo. Isso acontece por conta do pixel branco que está fora daqui, deixando cores mais vivas.

O ponto fraco está no brilho, muito provavelmente pela ausência do pixel branco. Mesmo com HDR ligado, algumas cenas mais escuras estavam mais escuras do que em outros modelos. A diferença é pequena, mas se você resolver assistir Batman, que é um filme bem escuro, precisará diminuir mais a luz ambiente para compensar a falta de luminosidade que a tela tem. Além disso, a tela gosta bastante de reflexos e a posição dela na sala deve ser pensada justamente para evitar que uma janela acabe com a experiência de um filme, série ou qualquer outra coisa.

Deixando este ponto de lado, a tecnologia de display da Samsung exibe ótimo conteúdo mesmo em 1080p. O upscalling funciona como deve e melhora até mesmo a entrada do Nintendo Switch, que é em Full HD e fica bonito com os pixels esticados para o 4K. Mesmo o Super Nintendo Classic, que também envia imagem em Full HD, ficou bonito.

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Completando a imersão, o sistema de som tem 20 watts de potência e é alto o suficiente para uma sala maior. Um soundbar melhora em mil porcento a qualidade geral, mas a solução nativa da TV já é bem boa. Com quase nenhuma distorção e graves bem acentuados.

Ah, um detalhe: O modelo que testamos tem 43 polegadas, mas esta linha também pode entregar 40 polegadas em uma versão mais barata, indo até um enorme televisor de 75 polegadas 4K.

Tizen faz muito bem seu papel

Quando estamos com um modelo de entrada na sala, o sistema operacional é um dos pontos que mais sofre na economia.

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O Tizen está com a Samsung em praticamente todos os modelos de TV vendidos, entregando uma experiência sólida e semelhante desde o mais caro até o mais barato. Assim como nas potentes QLED, a MU6100 também consegue identificar o tipo de aparelho que está conectado em uma porta HDMI. Sem necessidade de configuração manual.

Além disso, a interface de todos os menus fica acima do que está exibido na tela. Sem pausar o vídeo do YouTube, filme no Netflix ou mesmo a TV que exibe o canal escolhido. A interface sugere conteúdo de alguns apps, como filmes específicos do Netflix ou vídeos do YouTube, mesmo antes de entrar no app.

Tudo rodou bem, sem travamentos e, novamente, com fluidez muito semelhante ao que modelos mais caros entregam. Ponto positivo, principalmente por conta da experiência de uso bastante completa em um modelo mais barato.

Por fim, o Tizen permite que você conecte o smartphone na TV e envie alguns conteúdos. Ou então utilize o aparelho na mão como um controle remoto extra. A experiência poderia ser melhor, mas ajuda bastante quando você perdeu o controle no meio da bagunça.

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Vale a pena?

Este é um dos modelos de TV 4K mais baratos que existem no mercado em 2017. Ele vem com HDR, mas falta brilho em alguns momentos. O Tizen é muito inteligente e briga de frente contra o WebOS da LG, ganhando fácil da Sony e Philips. Principalmente na simplicidade dos menus e forma lúdica como tudo é exibido. Conectar alguma coisa na porta HDMI e a TV entender o que é aquilo, de forma automática, é bem bacana.

A taxa de 120 hz é muito boa, mas o ângulo de visão perde para concorrentes que utilizam IPS. A vantagem é que o MU6100 é mais barato do que estes concorrentes...então é OK ela ter alguns pontos negativos.

No mercado, este modelo que testamos, de 43 polegadas custa aproximadamente R$ 1,9 mil. Um preço condizente com a resolução e tecnologia, mais barato do que concorrentes. Por conta disso, ele é um ótimo produto e vale a pena sim.

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E ai, curtiu este review? Pensa de forma diferente? Tem esta TV em casa? Comente aqui na parte de comentários.