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Samsung Galaxy J5 Prime (2017) [Análise / Review]

Por Redação | 14 de Julho de 2017 às 10h30

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Samsung Galaxy J5 Prime (2017) [Análise / Review]
Galaxy J5 Prime

A Samsung tem brigado há anos no segmento de smartphones topo de linha, mas nos intermediários a sul-coreana também se destaca. Com a premissa de substituir a versão “Metal”, o Galaxy J5 Prime chegou ao Brasil com algumas adições muito importantes.

O J5 Prime tem mais memória e corpo metálico. Será que vale a pena gastar R$ 999 e levar para casa este novo intermediário? 

Agora sim, de metal

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Diferente da geração passada, o Galaxy J5 Prime traz, de fato, o metal em sua composição. Além do acabamento lateral, a traseira do dispositivo também é favorecida com uma tampa em metal escovado. Os cantos seguem de plástico, afinal, o aparelho precisa desse espaço para as conexões sem fio funcionarem.

Ele lembra e muito os modelos da linha Galaxy A 2017, com a saída de som localizada na lateral direita, próxima do botão de ligar e desligar. A outra lateral, por sua vez, traz os botões para controle de volume e duas gavetas. Sim, duas. Uma é dedicada para um chip, e outra tem um slot adicional para uma segunda linha e para cartões microSD de até 256 GB.

No mais, o visual do J5 Prime agrada muito com os cantos arredondados e tela 2.5D, dando aquele visual bonitão que vocês conhecem. Ele tem uma pegada mais firme, e o tamanho reduzido ajuda nisto: ele pesa 143 gramas e tem os mesmos 8.1 mm do J5 Metal.

A entrada micro USB foi mantida, e ele também conta com a entrada para fones de ouvido na parte inferior. O aparelho não traz nenhuma certificação à prova d’água como na linha Galaxy A, mas a Samsung deixa sua câmera uniforme com o corpo.

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A Samsung também manteve os botões capacitivos e o Home físico, mas dessa vez o aparelho tem um leitor de impressão digital. Bem legal, não? Só é uma pena ele não ter sensor de luminosidade, então o brilho nunca é ajustado automaticamente. Bem chato, não?

Display e multimídia

Temos uma redução de tamanho de tela nesta nova geração, mas que o deixa com mais pixels espalhados por polegada - são ~304 ppi num display TPT IPS de 5 polegadas, que ocupa cerca de 69% do corpo frontal dele. Não notamos, inclusive, nenhum risco na sua tela, que traz proteção Gorilla Glass 4 e permaneceu intacta durante os testes.

A vantagem aqui é ter mais detalhes das imagens, dado o tamanho levemente reduzido. A parte ruim é que a Samsung deixou de lado o Super AMOLED, e aí você perde um pouco aquele contraste mais nítido das cores.
Ele tem níveis de brilho não muito elevados, mas os ângulos de visão são, sim, bons. Mas, de modo geral, ele não apresenta uma evolução em relação ao J5 Metal. E tudo bem não ser Full HD, isso pode ser até compreensível. Mas não adicionar um sensor de luminosidade, como já citamos por aqui, é um ponto muito fraco.

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A saída lateral para o alto-falante, que fica acima do botão de energia, permite que o som não seja abafado enquanto você segura o smartphone. Não temos nada de impressionante tratando-se da qualidade do áudio que é reproduzido por ele, chegando a algo similar ao que o J7 Prime também entrega.

É o caso de uma saída de som “bacana” para um celular, mas sem níveis elevados de volume ou mesmo redução intensa de ruído. Dá pra ouvir um sonzinho, mas sem empolgar os amigos ao redor.

Especificações

O Galaxy J5 Prime chega para competir com alguns modelos na casa dos mil reais, como o Quantum GO2, Xperia L1 e Moto G5, por exemplo. Ele também roda Android 6.0.1 Marshmallow como na geração passada, mas agora temos:

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  • Chipset Exynos 7570;
  • CPU quad-core de 1.4 GHz Cortex-A53;
  • GPU Mali-T720;
  • 2 GB de RAM;
  • 32 GB de armazenamento (~25 GB livres);
  • Bluetooth v.4.2;
  • GPS, Glonass, Beidou;
  • USB 2.0.

Ele não é um monstro em especificações, mas oferece algo próximo do Moto G5, por exemplo.

Usabilidade e desempenho

Sob a interface TouchWiz, o J5 Prime vem cheio de apps da própria fabricante, da Google e da Microsoft. A navegação na interface é simplificada, sem muitos menus ou recursos escondidos, afinal, eles não existem em grande quantidade neste modelo.

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A grande sacada da Samsung, porém, é apostar no sucesso da linha Galaxy J com um modelo intermediário mais bem preparado. Até agora, eles conseguiram, visto que o J5 Prime tem poder de fogo suficiente para aguentar uma troca relativamente rápida de apps. Esteja atento, porém, que muitos desses apps são reiniciados enquanto esperam em segundo plano.

É o caso de navegar tranquilamente nas suas redes sociais, assistir um vídeo engraçado e até mesmo jogar um pouco. Por falar em jogos, games um pouco mais pesados rodam bem, de certa forma, porém com leves engasgos, como no caso de Asphalt 8 e PES 2017. Jogando The King of Fighters as coisas até que fluíram bem para um gameplay satisfatório, como deve ser.

O desempenho dele não é dos melhores, de fato, embora o J5 Prime consiga entregar o esperado para um dispositivo intermediário. Ele consegue, sim, ficar acima do J5 Metal, mas não entrega toda a folga esperada para um aparelho que vem para substituir a geração anterior.

Câmeras

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Seguimos com um sensor de 13 MP (f/1.9) na traseira e 5 MP na frontal, que agora tem abertura f/2.2 mas continua com o flash LED para te ajudar nas fotos noturnas. Ele também grava em Full HD com 30 fps, tem um modo de HDR (que demora um pouco para fazer os cliques) e, por fim, um modo Pro/Manual que permite mexer na exposição, ISO e balanço de branco.

Diferente da geração anterior, o J5 Prime não elimina os detalhes de um cenário. Pelo contrário, em boas condições de luz você consegue fazer fotos realmente muito boas. O balanço de cores é equilibrado e o nível de saturação segue a mesma linha, ou seja, as suas fotos não terão aquele tom de vinheta antiga.

Agora, se você já é uma pessoa mais noturna, saiba que as fotos do J5 Prime serão apenas composições naturais, mas sem muitos detalhes ou distinções exatas do que você está vendo. Não é tão desanimador, considerando que tivemos um salto não muito grande em qualidade em relação ao modelo passado.

O sensor frontal não nos mostrou nenhum resultado “uau” se comparado com o J5 Metal. A diferença é que agora a sua abertura é de f/2.2, ou seja, é uma lente mais escura. As fotos serão simples, porém boas o suficiente para um modelo intermediário, o que talvez não seja tão valioso para quem visava trocar a versão anterior por essa apenas visando as selfies.

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Bateria e acessórios

A bateria de 2.400 mAh do Galaxy J7 Prime não é removível, e se você estava esperando por melhorias significativas em relação ao J5 Prime, saiba que… não, não foi dessa vez. O J5 Metal realmente tinha uma autonomia muito boa para um intermediário, e os seus 3.100 mAh foram, infelizmente, reduzidos nesta geração.

Pois bem, colocamos o aparelho para reproduzir vídeos em streaming por Wi-Fi e com brilho máximo. Nesses testes, com intervalos entre cada ciclo para não esquentar demais o smartphone, conseguimos uma descarga média de 15% por hora. Na geração passada, a descarga foi registrada em 12% por hora.

O que você terá com o J5 Prime, muito provavelmente, será o que conseguimos por aqui: um dia de uso. A exceção é válida se você usar os modos de economia de energia presentes no modelo, que realmente podem salvá-lo em um momento de desespero.

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Vale a pena?

Lançado no mercado brasileiro como substituto do Galaxy J5 Metal, o J5 Prime faz, basicamente, um dever de casa não tão difícil. A Samsung realmente trouxe o alumínio para a composição e melhorou pontos importantes do hardware, fazendo da memória interna um ponto expressivo para brigar com outros concorrentes.

O preço de R$ 999 fica bem ao lado de alguns concorrentes, mas se você tem um J5 Metal e está pensando em comprar este novo, saiba que as melhorias não são incrivelmente robustas.

A jogada da Samsung na parte estética foi boa, deixando a sua linha de modelos mais básicos com uma cara mais atraente. Isso não isola os problemas do aparelho, mas também é um bom adicional para o hardware mediano e sem grandes boas surpresas de desempenho.