5 motivos para NÃO comprar o GPD Pocket
Por Adriano Ponte Abreu | 23 de Fevereiro de 2018 às 10h50
PREÇO
Com preço entre R$ 1.500 e R$ 1.700 reais (sem contar o valor dos impostos e custos de importá-lo), fica difícil recomendar o GPD Pocket para qualquer um, principalmente se o usuário não tiver uma necessidade específica por um ultra-portátil (e nenhum outro notebook resolva). Por valores próximos, é possível adquirir computadores mais potentes em território nacional.
TECLADO
Portabilidade traz consequências, e espremer o teclado num corpo tão reduzido acaba com a usabilidade do mesmo, criando teclas que compartilham quase o mesmo toque dos dedos, causando um vórtice de atrasos e digitação menos eficaz. Mesmo que a curva de aprendizado seja simples, o conforto de digitar no GPD Pocket é muito pequeno.
MOUSE
Um notebook é um desafio para a utilização de mouse, porém o GPD Pocket pode tornar isso um passo mais difícil por usar um pequeno joystick na sua parte inferior para controlar o ponteiro juntamente com dois botões de clique. Novamente, o tamanho do aparelho torna tudo mais difícil.
SEM SSD, SEM SD
128GB de armazenamento interno eMMC, algo como um cartão de memória de excelente velocidade interno ao GPD Pocket, porém impossível de ser comparado com a tecnologia SSD, esperada para performance de ponta em armazenamento. A crítica não fica nem por conta disso, e sim pela somatória dessa limitação com a total ausência de leitor SD/MicroSD integrado ao GPD, limitando muito o espaço com o qual o usuário trabalhará a maior parte do tempo.
ATOM VS. GPU
Apesar da geração atualizada do Atom que integra o GPD Pocket, ainda assim temos um processador focado em economizar energia e não em entregar desempenho gráfico mais consistente; em resumo, seu GPD não será lento nem travará, porém sofrerá especificamente em games, mesmo com as configurações mais baixas possíveis.