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Já é possível andar de ônibus autônomo em Xangai; veja como

Por| Editado por Jones Oliveira | 19 de Agosto de 2021 às 17h35

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Reprodução/ The Paper
Reprodução/ The Paper

A cidade de Xangai, uma das maiores da China, é mais uma metrópole a iniciar testes com ônibus autônomos. Desde a segunda-feira (16), as autoridades locais e o Xangai Lingang Group, empresa estatal responsável pelo desenvolvimento do veículo, estão disponibilizando um trajeto controlado para que passageiros possam conhecer a tecnologia e ter um gostinho de como será o futuro da mobilidade.

Segundo Shao Yameng, um dos desenvolvedores do ônibus autônomo, ele utiliza uma tecnologia chamada "Beidou", que é a responsável pelo posicionamento global e geolocalização no território chinês e que está no nível 3 na escala de direção autônoma. Em conjunto com o GIS (Geographic Information System), o veículo consegue capturar, armazenar, interpretar e entender os dados passados pelo sistema para traçar o melhor caminho a seguir.

Nas demonstrações, a empresa conta que se o ônibus estiver a 20 metros de um cruzamento e o semáforo estiver para fechar, ele fará uma leitura da situação e, em caso de não haver passageiros na via, passa direto. Claro que há o imponderável e motoristas irresponsáveis podem atravessar o farol vermelho em outra parte da rua, mas, para evitar um acidente, outros sistemas podem entrar em ação, como a frenagem automática.

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Para testar esse ônibus, as autoridades de Xangai escolheram a área especial Lin-gang, localizada na Zona Piloto de Livre Comércio da China. Esse trajeto em específico tem 8,5 quilômetros e oito paradas, que são completadas em aproximadamente 40 minutos. Pode parecer muito, é verdade, mas é o tempo que o veículo vai levar para identificar passageiros, abrir as portas com segurança e fechá-las depois do embarque.

Os interessados devem agendar o teste por meio do aplicativo de mensagens WeChat, expediente parecido com o adotado pela Baidu, que também realiza testes com ônibus e táxis autônomos em outras cidades da China, como Chongqing e Pequim.

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Fonte: The Paper