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Google vai deixar de indexar conteúdo em Flash em sua busca até o fim de 2019

Por| 28 de Outubro de 2019 às 11h15

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Google vai deixar de indexar conteúdo em Flash em sua busca até o fim de 2019
Google vai deixar de indexar conteúdo em Flash em sua busca até o fim de 2019
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O mecanismo de busca do Google passará a ignorar todo e qualquer conteúdo feito em flash até o final de 2019, segundo anunciou a empresa por meio de seu blog oficial. O formato foi criado pela Adobe e mesmo ela própria já não lhe oferece mais suporte, sendo uma das apoiadoras de um consórcio de empresas de tecnologia que firmou o compromisso de “matar” o padrão até o início de 2020.

Segundo o gerente de engenharia do Google, Dong-Hwi Lee, o mecanismo de busca da empresa está sendo atualizado com tecnologia que lhe permitirá “particionar” o conteúdo de uma página, ignorando o que for apresentado como Flash, mas sem necessariamente remover a página toda das buscas. Entretanto, o executivo é tácito em afirmar que páginas que tenham apenas conteúdo em Flash ou arquivos em extensão “SWF” serão ignoradas pelo buscador.

O Flash é um formato de mídia desenvolvido pela Adobe e foi um dos mais proeminentes da internet durante a primeira década dos anos 2000. Desde pequenos filtros de imagem da época, até animações inteiras feitas especificamente para visualização online, o Flash ocupava boa parte da rede, mas foi aos poucos sendo abandonado por várias razões. O falecido co-fundador e ex-CEO da Apple, Steve Jobs, chegou a escrever uma espécie de carta aberta, explicando o motivo pelo qual a Apple jamais reproduziria o formato em seus dispositivos (o iPhone era conhecido na época por barrar exibições de páginas em Flash no Safari), citando um enorme consumo de recursos de computação e segurança frágil.

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Em 2018, um consórcio formado por várias empresas de tecnologia — incluindo a própria Adobe — determinou que o Flash deveria ser completamente abandonado até o início de 2020. Segundo estimativas, hoje, cerca de 5% da internet mundial ainda tem um ou outro conteúdo neste formato. Atualmente, as exibições de mídias similares vêm sendo feitas por HTML5, um padrão bem mais abrangente e seguro.

“A maior parte dos usuários da internet atual não sentirá nenhum impacto com essa medida”, diz o post no blog do Google.

Fonte: Google Webmasters