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Sharp anuncia display 4K para smartphones com monstruosos 806 ppi de densidade

Por| 13 de Abril de 2015 às 17h06

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Sharp anuncia display 4K para smartphones com monstruosos 806 ppi de densidade
Sharp anuncia display 4K para smartphones com monstruosos 806 ppi de densidade
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Os smartphones evoluem mais e mais a cada dia que passa e, nesse processo um tanto quanto natural, o que se vê adiante na escala evolutiva são dispositivos com displays 4K. Embora já existam aparelhos cuja tela virá com a dita ultra resolução, como é o caso do tão especulado Galaxy Note 5, ainda espanta o fato de termos nas mãos um aparelho tão pequeno com tanta qualidade de imagem assim.

Para confirmar que, sim, ainda nos assustamos com algo desse tipo, a Sharp anunciou nesta segunda-feira (13) um novo display com 5,5 polegadas e resolução Ultra-HD de 2.160 x 3.840 pixels. Por si só, essa especificação já assusta, mas é a densidade de pixels do componente que realmente assombra: 806 pixels por polegada.

Embora possa parecer algo absurdo, a japonesa garantiu que não se trata de nada surreal e que, a bem da verdade, já começará a produção em massa da peça no ano que vem. Há quem diga que se as coisas continuarem nesse ritmo, a resolução 4K se popularizará mais rapidamente nos dispositivos móveis do que nas salas de estar das pessoas ao redor do mundo. E sabe o que também assusta? O fato de que as coisas não param por aí.

A LG, por exemplo, já deixou escapar que está trabalhando em um display com resolução 8K para a Apple — ou seja, são 4.320 x 7.680 pixels de resolução na cara de qualquer pessoa. A coisa é tão absurda que representa 8 vezes mais qualidade de imagem do que, por exemplo, as imagens projetadas naquela sessão de cinema em "alta resolução" que você vai aos fins de semana.

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Densidade monstruosa de pixels do novo display anunciado pela japonesa Sharp fará com que as imagens sejam mais nítidas e fluidas, o que, praticamente, decreta o fim do serrilhado que se vê até mesmo em telas Full-HD (Imagem: Reprodução / PhoneArena)

Os anúncios de ambas as empresas, claro, causou euforia no mercado como um todo, mas há quem alegue que tantos pixels assim são apenas mais uma forma de desperdiçar o poder de processamento dos dispositivos, sejam eles móveis ou de mesa. Em contrapartida, outra turma defende que esses displays são a solução definitiva para as imagens granuladas que tanto perturbam os aficionados por qualidade de imagem. Além disso, há quem diga que tal evolução é pré-requisito para que, num futuro próximo, os óculos de realidade virtual, como o Oculus Rift e o Project Morpheus, consigam proporcionar uma experiência realmente imersiva.

Independentemente disso, de uma coisa os mais céticos têm razão: se as baterias de hoje em dia mal dão conta do recado, imagine só com tantos pontinhos de luz para processar aparecendo na tela. O jeito, aparentemente, é sentar e rezar para que a tecnologia que nos dá energia na palma das mãos acompanhe toda essa escalada em busca de imagens cada vez mais perfeitas — caso contrário, voltaremos à estaca zero e os celulares voltarão a ser, efetivamente, telefones fixos.

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Fonte: PhoneArena via TechRadar