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Apple pode abrir conteúdo original como isca para atrair assinantes ao streaming

Por| 21 de Março de 2019 às 18h15

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Apple pode abrir conteúdo original como isca para atrair assinantes ao streaming
Apple pode abrir conteúdo original como isca para atrair assinantes ao streaming
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A Apple apresenta daqui a quatro dias a sua plataforma de streaming para vídeos, mas a proximidade da data não está impedindo o surgimento de novos boatos. Apesar do apelido de "Netflix da Apple", o serviço não deve seguir os mesmos passos de sua famosa concorrente.

Em vez disso, de acordo com o Apple Insider, a Apple quer oferecer seus conteúdos originais sem custo para os usuários — mesmo após investimento pesado de um bilhão de dólares. O plano inicial consiste em utilizar os filmes e séries criados pela própria empresa como isca para atrair assinantes ao serviço pago.

Na segunda plataforma, que funcionará como uma vitrine virtual, nos moldes da App Store, serão exibidos programas, filmes, documentários e demais conteúdos de empresas parceiras. A gigante de Cupertino ganhará uma fatia da receita obtida por cada venda.

O trunfo da Apple será reunir uma série de títulos em um só lugar. Assim, usuários poderão encontrar conteúdos de diversas empresas sem trocar de canal (ou aplicativo).

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A vitrine também oferecerá recomendações baseadas nos hábitos de visualização do usuário. A Maçã ainda estuda comercializar pacotes, combinando o streaming com serviços como o Apple Music.

Com a plataforma, a Apple conseguirá acesso aos dados gerados pelos usuários. Acredita-se também que se a empresa conseguir 100 milhões de assinantes entre 2022 e 2024 — o lucro da empresa será de US$ 10 bilhões em receita.

Mas nem tudo está funcionando como quer a Apple. A empresa ainda trabalha para conseguir fechar acordos importantes para o streaming. As emissoras HBO, Showtime e Starz ainda não assinaram contratos com a Apple — elas têm direitos sobre séries como Dexter, Outlander e Game of Thrones.

Há um mês, reportagem da CNBC apontou duas coisas preocupam as empresas de mídia: o compartilhamento de dados de seus clientes e as divisões de receita. A Apple está pressionando para obter 30% do valor da assinatura de cada cliente do streaming, sendo que, atualmente, a empresa recebe 15% de mensalidades do HBO Now, Netflix e outros aplicativos de streaming que conseguem assinantes por meio da App Store.

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Fonte: Apple Insider