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Starlink vai cobrar tarifa extra de quem ultrapassar 1 TB de tráfego mensal

Por| 10 de Novembro de 2022 às 13h59

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Starlink
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A Starlink recentemente conquistou o posto de internet via satélite mais rápida da América do Sul. E, embora seja especialmente útil para quem vive fora dos grandes centros conectados pelo Brasil, uma novidade em sua política de uso pode deixar os usuários da rede de Elon Musk descontentes: a partir de dezembro, há uma nova “franquia de dados”, com a cobrança de uma tarifa extra para quem ultrapassar o tráfego mensal de 1 TB.

A novidade veio nesta semana por meio de um comunicado por e-mail, enviado pela SpaceX, provedora da Starlink. “O Starlink é um recurso finito que continuará a crescer à medida que lançarmos satélites adicionais”, diz a mudança nos termos de uso do serviço.

“Para garantir que nossa base de clientes não seja impactada negativamente por um pequeno número de usuários consumindo quantidades excepcionalmente altas de dados, a equipe da Starlink está implementando uma política de uso justo para clientes residenciais nos EUA e Canadá e todos os clientes comerciais/marítimos a partir de dezembro de 2022”, afirma a nota.

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Como vai funcionar o pacote de dados de 1 TB da Starlink?

A instalação da Starlink no Brasil custa R$ 2 mil, com uma mensalidade que recentemente viu uma queda de mais de 50% no preço, chegando a R$ 230. Segundo a Starlink, quem ultrapassar a cota de 1 TB no mês continuará podendo utilizar a internet via satélite, mas com velocidade bastante baixa entre as 7h e as 23h — essa seria a faixa de maior uso, e, portanto, em outros horários os usuários poderão até usar a conexão em velocidades superiores.

A Starlink vai disponibilizar a opção de renovação automática da franquia de dados, a partir de um “acesso prioritário”, que garante a velocidade normal mediante a um pagamento de US$ 0,25 (R$ 1,36 na cotação atual) por 1 GB de dados baixados durante a comunicação — isso até que o período de contabilidade mensal volte a preencher o calendário de cada consumidor.

Na verdade, essa é uma mudança que não deve trazer impacto a tanta gente, já que, segundo o The Verge apurou, somente 10% dos atuais usuários da Starlink excedem 1 TB por mês. Os que mais correm riscos de pagar a taxa extra seriam os gamers, que costumam baixar pacotes de instalação jogos com 100 GB, por exemplo.

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Contudo, mudanças repetinas como essa, podem deixar muitos consumidores com um “pé atrás” sobre o serviço. Principalmente os brasileiros, já que o próprio contrato da Starlink fere vários direitos do consumidor por aqui.