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Nokia deve cobrar taxa de US$ 3,48 por aparelho de empresas que utilizem o 5G

Por| 22 de Agosto de 2018 às 19h50

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CNBC
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A Nokia anunciou recentemente que incluirá uma taxa de US$ 3,48 no preço de cada smartphone que utilize o 5G. O valor total dos royalties implicados na produção dos novos smartphones dependentes da nova padronização de rede sem fio ainda devem contabilizar as parcelas das outras companhias envolvidas no desenvolvimento da tecnologia — incluindo Samsung, Ericsson, Qualcomm e Huawei.

Até o momento, entretanto, o valor pedido pela Nokia é o mais baixo. A Ericsson anunciou que cobrará um valor entre US$ 2,50 e US$ 5 por aparelhos, enquanto que a Qualcomm planeja colocar em prática uma licença com base em porcentagens do valor total; no caso, 2,275 % para aparelhos 5G monomodais e 3,25% para os multimodais, até o valor máximo de US$ 400 (de forma que o valor mais alto deve ser de US$ 13 por unidade).

Embora restem ainda Samsung e Huawei divulgarem seus valores, a soma revela até o momento um total de US$ 21 por aparelho, portanto — já que todas as companhias envolvidas precisam garantir o seu quinhão dentro do esquema de licenciamento identificado como FRAND (Licenciamento Razoável e Não Discriminatório, na sigla em inglês). O formato é tipicamente aplicado a novos padrões de tecnologia, a fim de promover avanços da indústria e do comércio de forma menos restritiva.

“Não vamos espremer outras companhias”, disse a Huawei

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Mesmo sem divulgar qual será a sua parcela nos royalties da 5G, a Huawei garantiu em junho que “respeitará o princípio do FRAND” e que “fará todos os esforços possíveis para reduzir a taxa de licenciamento para patentes da [tecnologia] 5G”. A empresa frisou ainda que “jamais iria espremer outras companhias ou a sociedade como um todo” por meio de uma cobrança excessiva.

No caso da tecnologia 4G, atualmente em utilização, o valor cobrado foi estimado em US$ 9,60 sobre o valor de cada celular que inclui o padrão de conectividade — embora alguns analistas garantam que essa parcela chega facilmente aos 10% do preço de atacado. Seja como for, ao divulgar publicamente quando será cobrado a título de royalties, as empresas envolvidas dão um passo importante na prevenção de futuras batalhas baseadas em infrações de patentes.

Fonte: Venturebeat