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Telecom Itália é processada por suposto abuso de poder

Por| 09 de Outubro de 2012 às 15h22

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Telecom Itália é processada por suposto abuso de poder
Telecom Itália é processada por suposto abuso de poder

Na manhã de hoje (09), a JVCO Participações entrou com um processo contra a Telecom Itália, alegando abuso de poder. A JVCO, representada pelo seu proprietário, Nelson Tanure, é uma acionista minoritária da TIM (Telecom Itália Mobile) Brasil.

Segundo informações da Exame, a acusação se dá devido a um possível exercício abusivo do poder por parte da Telecom Itália mediante sua filial brasileira, a TIM Brasil. A sede italiana da empresa estaria prejudicando os acionistas, já que a Telecom Itália possui 67% da operadora móvel brasileira.

A JVCO reivindica uma quantia em dinheiro - não especificada - referente a uma indenização pela depreciação no valor de mercado da TIM, que este ano caiu 23%. Boa parte dessa queda é associada à saída do ex-presidente da empresa, Luca Luciani. Desde que Luciani deixou a companhia, seu valor foi reduzido em R$ 10 bilhões.

Mas o que a Telecom Itália tem a ver com isso? A empresa de Nelson Tanure responsabiliza a companhia italiana pela nomeação de Luciani para os cargos de membro do conselho de administração e presidente da TIM. E, segundo o acionista, quando ele foi nomeado, a empresa já sabia que Luciani estava sob investigação por suspeita de fraude.

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Mas essa não é a primeira vez que Tanure e sua empresa, JVCO, criam caso acerca do grupo de telefonia. Na semana passada, ele acusou a TIM de não prever no balanço financeiro uma perda de R$ 6,6 bilhões, referente a contingências fiscais.

Em resposta, a italiana disse que, conforme recomendação dos auditores da companhia, a perda está provisionada em R$ 126,5 milhões. Além disso, a empresa também alega que tudo isso foi especificado em nota explicativa junto ao balanço financeiro.

A TIM informa que, como se trata de uma ação judicial, a companhia se posicionará sobre o caso em juízo. A operadora reitera que todos os seus balanços são sólidos, transparentes e auditados por empresas independentes.