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Paulo Bernardo: Telefónica não poderia assumir negócios da GVT em SP

Por| 06 de Agosto de 2014 às 18h40

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Divulgação
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A espanhola Telefónica S.A. e a Telefônica Brasil ofereceram nesta terça-feira (5) 6,7 bilhões de euros (R$ 20,1 bilhões) para a compra da GVT, controlada pelo grupo francês Vivendi, que não estava oficialmente à venda. A Vivendi disse que iria considerar a oferta da Telefónica em sua próxima reunião de Conselho. O negócio também depende da aprovação de autoridades regulatórias do Brasil e da Anatel para entrar em vigor.

No entanto, o ministro das Telecomunicações Paulo Bernardo afirmou logo em seguida que a Telefônica não poderá assumir as operações da GVT no estado de São Paulo, por ser esta uma concessionária de telecomunicações. Entretanto, segundo o ministro, em outras regiões de atuação da GVT no Brasil, a aquisição poderia ocorrer sem problemas. Saiu na Folha de S.Paulo.

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Mercado

Caso negociasse a aquisição da GVT, a Telefónica garantiria um melhor posicionamento no mercado de telefonia fixa e internet banda larga no país, uma vez que já controla a Vivo e conta com 18% de market share, ocupando a terceira posição no mercado. A GVT, por sua vez, é líder em internet de alta velocidade e televisão conectada no Brasil.

De acordo com informações de agências de notícias, a Telefónica cobiça o ativo há tempos. Em 2009, a espanhola perdeu para a Vivendi uma guerra de ofertas inicial para comprar a GVT. A última oferta feita pela controladora é válida até o dia 3 de setembro.

Após a notícia da oferta pela GVT, as ações da Telefônica Brasil abriram em queda de 4,43%, a R$ 44,18.