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Mercado de tablets tem queda de 8,5% no primeiro trimestre

Por| 05 de Maio de 2017 às 09h41

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O mercado de tablets continua sua tendência de enfraquecimento, que começou há mais de dois anos, e apresentou quedas pelo décimo trimestre consecutivo. De acordo com dados da IDC, o setor teve baixa de 8,5% entre janeiro e março de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Esse fluxo é percebido pela análise da disponibilidade de aparelhos, ou seja, pelo total de unidades que as fabricantes enviam para as lojas, servindo como uma métrica da demanda dos consumidores. No primeiro trimestre de 2017, foram 36,2 milhões de dispositivos colocados nas prateleiras de todo o mundo.

Na guerra entre as fabricantes, a Apple manteve a primeira colocação, com todas as versões do iPad representando o maior interesse dos consumidores – a edição Pro, entretanto, apresentou queda inesperada. A Samsung permanece em um distante segundo lugar, e a surpresa do trimestre foi a Huawei, a única companhia, entre todas as avaliadas, a apresentar crescimento.

Os números concentram tanto dispositivos convencionais como os mais recentes detachables, que acompanham teclados e fazem também às vezes de notebook. E enquanto a queda não para de acontecer nos modelos tradicionais, os que vêm com teclado apresentaram performance sólida principalmente devido à sua similaridade com notebooks convencionais, mas representando uma opção bem mais versátil e portátil.

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A baixa nos números relacionados ao mercado de tablets tem a ver com a baixa taxa de troca de dispositivos pelos usuários. Desde que chegaram ao mercado, esses dispositivos têm um turnover bem inferior ao dos smartphones, que ficam obsoletos mais rapidamente e cujas falhas ou lentidões são percebidas mais rapidamente pelos usuários justamente pelo fato de serem utilizados com mais frequência.

Além disso, a firma de consultoria e análise de mercado cita a falta de inovação no setor como outro motivo para o ritmo lento de troca, o que também explicaria a atenção dos usuários pelos detachables. Mesmo mais caros, ao posarem tanto como notebooks quanto como tablets, tais dispositivos acabam atraindo os olhares do público, com o dinheiro vindo logo na sequência.

A expectativa é que essa categoria de dispositivos, inclusive, passe a ter alta na medida em que se tornarem mais populares e baratos, enquanto os aparelhos tradicionais devem continuar o movimento de queda. A saída de alguns players do setor, como a própria Huawei, que já demonstrou incertezas quanto à continuar fabricando tablets, devem levar os totais ainda mais para baixo.

Fonte: Slash Gear