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Especialistas consideram o novo iPad Pro difícil de ser consertado

Por| 14 de Novembro de 2018 às 11h03

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Especialistas consideram o novo iPad Pro difícil de ser consertado
Especialistas consideram o novo iPad Pro difícil de ser consertado
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O novo iPad Pro foi considerado um bocado difícil de ser consertado pelo iFixIt, reconhecido por realizar esse tipo de análise e por ser rotineiramente o primeiro a mostrar os novos gadgets por dentro. O site deu uma nota 3 ao produto, de um total de 10, citando como aspectos relevantes o uso exacerbado de cola para fixar os componentes internos e a solda do display LCD com o painel de vidro, algo que facilita a desmontagem, mas encarece o reparo.

Logo de início, chamou a atenção dos especialistas o fato de as bordas mais finas tornarem o tablet mais difícil de se abrir, exigindo o processo usual que envolve uma pistola de calor e espátulas para descolar a tela do restante do corpo. O cabo que conecta essas duas partes é bem curto e delicado, algo que pode ser problemático para técnicos mais estabanados.

As coisas pareciam seguir com mais tranquilidade quando apenas protetores, parafusos e protetores separaram os técnicos de componentes como a bateria e o sistema Face ID, mas tudo mudou quando os especialistas perceberam que a placa lógica do iPad Pro está firmemente colada à carcaça inferir do tablet. Os especialistas não citam dificuldades para remover a peça, mas explicam que isso também pode dificultar o acesso a ela.

O mesmo vale para a bateria, com a Apple até flertando com alças adesivas que, teoricamente, facilitariam a remoção do componente para, na sequência, também colá-la ao fundo do dispositivo. Não foi difícil, por outro lado, retirar a parte que recarrega a bateria do Apple Pencil, sob uma das células na lateral do tablet.

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A quantidade exacerbada de adesivos não foi o maior desafio da equipe do iFixIt, mas sim o fato de os alto-falantes do novo iPad Pro estarem soldados à carcaça, o que tornou impossível que eles sejam removidos sem danos. Imãs também estão presentes ao longo de todo o corpo do aparelho.

Por outro lado, foi considerado positivo o fato de a porta USB-C ser facilmente substituível e, também, um dos primeiros componentes a que um técnico tem acesso após abrir o tablet. Como se trata de uma peça que sofre bastante desgaste, essa é uma possibilidade interessante e o mesmo vale para o fim do botão Home, também uma causa constante de problemas, e que foi completamente abandonado na atual linha de gadgets, assim como acontece nos iPhones.

Na análise do iFixIt, vale a pena citar ainda a percepção de que o iPad Pro utiliza o mesmo mecanismo dos smartphones para a função Face ID, mas com os componentes dispostos de maneira diferente. Isso permite não apenas que eles estejam melhor encaixados no interior do dispositivo, mas também devem servir para garantir uma detecção mesmo com o aparelho na horizontal, algo que ainda não é possível nos celulares da Apple.

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Na conclusão, os especialistas afirmam que a Apple parece estar tentando mudar, entregando mais “reparabilidade” a seus produtos, mas a grande quantidade de cola, principalmente, entra no caminho disso. A redundância de algumas soluções e a grande quantidade de imãs foram citadas como problemáticas, mas a expectativa dos técnicos é que, em breve, consertar equipamentos dessa categoria se torne mais simples como algumas novidades da nova versão do iPad Pro fazem parecer.

Fonte: iFixIt