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Brasileiros trocam tablets básicos por intermediários, mas mercado ainda sofre

Por| 05 de Abril de 2019 às 10h59

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No ano passado, os brasileiros compraram 150 mil tablets a menos do que em 2017, resultando em queda de 4% nas vendas. É o que revela uma pesquisa da consultoria IDC.

O ritmo mais lento de vendas também foi observado durante 2017 em comparação com 2016. Apesar disso, a consultoria indica que o mercado de tablets no Brasil está relativamente estável.

Em 2018, foram vendidos 3,64 milhões de tablets. Só os meses de outubro, novembro e dezembro são responsáveis pela comercialização de 1,12 milhão de unidades.

Nos últimos dois anos, os tablets de crianças tiveram participação significativa no resultado de vendas. A tendência é de que em 2019 o mercado continue fortalecido entre o público infantil.

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"Neste ano, os lançamentos podem receber um sistema operacional aprimorado para oferecer uma experiência de uso mais interessante para as crianças. Outros produtos devem chegar com telas maiores, acima de 7 polegadas, e design diferente", comentou o analista da IDC Wellington La Falce.

Mesmo assim, a expectativa é de queda de 5% neste ano, com um total de 3,44 milhões de tablets vendidos no Brasil.

No ano passado, os brasileiros compraram menos, mas gastaram mais com tablets. A receita foi de R$ 1,92 bilhão, um pouco maior do que os R$ 1,88 bilhão desembolsados em 2017.

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"Os modelos de entrada, com preços mais acessíveis, foram comprados, mas a categoria que mais se destacou no ano passado foi a de aparelhos intermediários, com preços acima de R$ 500”, disse La Falce. O gasto médio dos brasileiros saltou de R$ 497 em 2017 para R$ 530 em 2018.

Além da participação de tablets infantis, outro destaque positivo de 2018 foram os negócios B2B. Foram vendidas 127 mil unidades de tablets para o setor corporativo, crescimento de 57% em comparação a 2017. "Os fabricantes estão começando a olhar para esse setor e a buscar parceiros para oferecerem soluções ao mercado de trabalho", afirmou o analista.