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Positivo Mini Quad: excelente custo-benefício

Por| 19 de Dezembro de 2014 às 16h12

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BRUNO HYPOLITO / CANALTECH
BRUNO HYPOLITO / CANALTECH

A Positivo pode ser considerada uma novata no mundo dos tablets e smartphones, já que começou a lançar modelos no mercado depois do “boom” iniciado pelo lançamento do iPhone (2007) e iPad (2009). Até o momento, ela lançou aparelhos voltados para o mercado de entrada, focando mais no custo-benefício nos segmentos mais acessíveis do que em disputar o concorridíssimo mercado high-end. O Positivo Mini Quad mostra esse posicionamento de mercado, e vamos conhecê-lo em detalhes agora.

Design e construção

O Mini Quad pertence, na verdade, à segunda geração de tablets de Positivo, já que a empresa já lançou um modelo em 2013 com um design muito semelhante. Aliás, curiosamente, o modelo anterior também era quad-core (ARM ao invés de Intel), então não entendemos a nomenclatura. De qualquer forma, a construção do Mini Quad foi inquestionavelmente inspirada no iPad Mini da Apple, trazendo mais ou menos as mesmas dimensões e tamanho de tela.

Não é tão parecida à ponto de ser uma cópia, e o resultado é muito bom, com boa parte da região traseira coberta por uma camada de alumínio. Ele é mais grosso do que o iPad Mini, com 9,4 mm de espessura, além de consideravelmente mais pesado, com 430 gramas, mas tem uma boa ergonomia e não pesa durante o uso. No geral, o design é excelente, exceto por um ponto que nos deixou incomodados.

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Como veremos mais adiante, o processador do Mini Quad é Intel, e há um logo prateado enorme da empresa no canto superior direito do gadget. Ele fica evidente demais e faz com que o design fique menos equilibrado, e mesmo que o desempenho seja um dos maiores atrativos aqui, a Positivo poderia (ou melhor, deveria) estampar o logo na região traseira, já que o usuário não precisa ser lembrado a todo momento quem é o fabricante do processador (você não vê um logo da ARM em smartphones e tablets, não é mesmo?).

Tela

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Uma das grandes insipirações do Mini Quad no iPad Mini de primeira geração é a resolução e o aspecto de tela. Ela tem 7,85 polegadas e usa um aspecto 4:3, o mesmo dos iPads e recentemente usado pela linha Nexus do Google, como o Nexus 9. Tem a resolução de 1024x768, o que resulta em uma densidade de pixels de aproximadamente 165 pontos por polegada quadrada.

Nos parece exatamente a mesma tela do modelo anterior, com o mesmo LCD IPS. Considerando o segmento em que ele está e a faixa de preços em que ele pode ser encontrado, não temos muitas críticas a fazer. Ainda que a densidade de pixels seja pequena para os padrões atuais, qualidade de imagem e reprodução de cores não são problemas aqui, em especial para quem usa o tablet para ler quadrinhos, devido ao aspecto de tela.

Configuração

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Como dissemos, desempenho é o maior atrativo do Mini Quad. Mesmo sendo um modelo categorizado como de entrada, ele entrega um nível de performance (sério!) próxima aos smartphones tops de linha da geração atual, equipados com o chip Snapdragon 801 (como o LG G3). Ele vem com um chip Intel Atom Z3740, com quatro núcleos rodando a 1,3 GHz (Turbo Boost até 1,86 GHz), 1 GB de memória RAM e GPU Intel HD.

Todas as transições de tela são instantâneas e não sentimos lentidão em nenhum momento, exceto em jogos mais pesados, já que a GPU não é das melhores... Mas ele pontuou muito bem em benchmarks sintéticos. Ele ficou pouca coisa atrás dos chips mais quentes do momento com arquitetura ARM, e acreditamos que o motivio seja a memória RAM de 1 GB. Como memória interna temos 8 GB de memória RAM, típico de um tablet mais básico, e suporte para expansão de até 32 GB com um cartão microSD.

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Porém, um ponto de que realmente não gostamos foi a versão do Android. A 4.2 Jelly Bean já deu, né? Ela foi anunciada em 2012 e estamos quase em 2015, sendo que o Lollipop já está aí há algum tempo, e não há previsão de atualização por parte da Positivo. Se a empresa atualizar, o Mini Quad ficará extremamente interessante.

Bateria e extras

A autonomia de bateria do Mini Quad não se destaca, oferecendo cerca de 7 horas de uso e cerca de uma semana em standby, abaixo da média do que vemos por aqui. Esperávamos um pouco mais, já que os 4.300 mAh de capacidade não são pouca coisa, o que nos faz acreditar que seja uma falha no gerenciamento de energia. Quem sabe uma versão mais moderna do Android não minimizasse esse problema?

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Quanto aos extras, o Mini Quad é bem espartano: vem somente com o Wi-Fi nos padrões B, G e N e Bluetooth, com destaque para uma porta mini HDMI, mas que infelizmente não inclui um cabo na embalagem. Há uma câmera de 5 megapixels na parte traseira, capaz de tirar fotos com qualidade média, e uma de 1 megapixel VGA na parte traseira que não é lá aquelas coisas, mas quebra o galho durante conversas via Skype.

Conclusão

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O Positivo Mini Quad foi anunciado por R$ 699, mas pode facilmente ser encontrado por menos de R$ 500. Vale a pena? Em uma resposta objetiva: sim. Ele tem uma excelente performance e peca em poucos quesitos. Com exceção da versão desatualizada do Android (vamos atualizar, hein, Positivo?) e do logo mal posicionado da Intel na parte da frente, ele conta com poucas falhas.

Podemos dizer até que ele é uma das melhores opções nesse segmento de preços, pelo menos até o momento, sendo excelente para quem busca uma boa qualidade geral, desempenho acima da média e não pretende investir muito alto.

Vantagens

  • Excelente desempenho;
  • Boa qualidade geral;
  • Bom custo-benefício.
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Desvantagens

  • Android desatualizado;
  • O logo da Intel realmente incomoda.